[Hoshikuzo Gakuen Airship] Exterior / Tópico Geral

- E eu nem posso desconfiar disso, até por que saber de outros membros sem ser o JoJo já é uma coisa de se valorizar. - respondi com um sorriso calmo, enquanto inconscientemente eu acendia um cigarro e dizia. - Espero que não tenha problemas em ver um fumante. E nem que chegue a entrar nesse vício monstruoso.... - Isso me pareceu irônico quando eu disse, e não foi pouco...

  - Bem, acho que vou lhe deixar dar uma olhada por dentro da escola. Talvez eu até apresente alguns membros dela à você e tal... Uma cena rápida só pra tirar as curiosidades que você pode ter sobre lá. - E lá estava eu, entrando na área de turismo, assim, do nada. Talvez eu ganhasse lucros nisso também...  

- É raro gajos da sua idade quererem entrar na escola, mas dá pra perceber que você já tem mais interesse nessas cenas do que os outros... Entretanto... - cuspi um bocado de fumo e olhei com seriedade para o jovem rapaz. O requisito principal para entrar na Hoshikuzu Gakuen era ter poderes meta-humanos, e não lhe parecia que o garoto tinha. E se tivesse, o escondia bem.  - Tem algum poder? 

Fiquei abismado ao sentir aquela energia que o garoto possuía. Não era um mero rapazinho, mas sim um prodígio. Até tentei manter a neutralidade, mas meus olhos decidiram se arregalar de algum modo. Era mesmo algo que me surpreendia. E ainda para minha surpresa, demonstrou um certo domínio da água. - Você é mesmo surpreendente e eu até poderia lhe aceitar logo de cara, mas antes de qualquer coisa, ainda falta uma coisa simples para entrar nessa escola. - Sem mais o que dizer, já fui entrando na escola fazendo um sinal qualquer para que o jovem me seguisse.   

Kohaku passeava lentamente pelo navio, tentando estudar melhor a sua estrutura.
-(Já se passou algum tempo desu, mas convinha finalmente seguir em frente com a ideia de criar um Bounded Field para o navio... Problema é que sou o único mago dedicado neste navio e não tenho energia para criar algo de jeito desu... Ah, talvez Edward-san ou Jojo-kun me possam ajudar desu.)

Estou bêbada. Não devia estar a fazer isso.

Havia uma pequena caderneta que Bernkastel havia lhe dado, aquela que era bastante conhecedora de feitiçaria no geral. Esta caderneta, envolva em sua velhice, chamara-lhe muito a atenção nas últimas noites, e concebia que era seu estado natural, até então, permanecer fechada. Assim como a noite que flutuava acima do navio, era natural que aquilo permanecesse silencioso, empoeirado, sozinho, sem ser desbravado ou explorado. A escrita cuidadosa, negra da mestra deveria daquela forma permanecer.

Tudo dera início muito de quando Ryougi Shiki estava viva. Ela queria um Servant, até onde Azaka sabia. Se ela o queria para seus próprios fins obscuros, ou pela ânsia de combater, ou apenas pela solidão de sua casa, nunca foi esclarecido, e não seria agora que ela se afogava na morte que daria resposta. Havia uma invocação, bem sabia, e Azaka a conhecia de cor apenas de ouvir Shiki a recitando por vezes, muito distraída para ser um ritual digno. Também, não havia dignidade em nada que Shiki fazia, e esta se recusaria em fornecer dignidade a qualquer coisa que a requeresse, apenas pela insistência de não o fazer, de forma pueril e com um miado sarcástico.

Aria, era este o nome? Aria, como a canção solitária? Mas era um negócio para dois, não era?

Prata e aço para a origem...

Era o primeiro verso. Prata e aço? Era prata, aquela que defendia do mal e do anormal, daquilo que não seguia a ordem natural das coisas? Aço era das espadas, disso ela tinha certeza, nem precisava consultar para saber. Era a origem de um herói, ambas as coisas? E quanto aos vilões, que eram heróis de seus próprios contos? Era mesmo um herói que surgiria de uma noite embriagada em vinho da Gold Room e de um desejo de adrenalina que drenasse todas as emoções em revolta? (1)

Jóia e o Arquiduque dos Contratos para o centro...

A jóia era o mago, não precisava nem pensar muito para saber disso também. A relíquia humana, transmitida através de anos e anos por uma linhagem, um objetivo único.

Era aqui que sentia vontade de parar. Ela não passava de um gato de rua.

Já fazia dias que se via esquiva dos outros, dos companheiros. Ideias que fluíam pela sua mente, ideias de medo e violência, não podiam ser diluídas e entregues aos outros, pois não seria nada além de corromper pessoas puras. Pessoas que não eram ela, que mereciam de serem puras. Achava que as chamas que consumiam e engoliam a casa de Ryougi Shiki seriam as chamas que lhe purificariam (2), mas errara. Apenas foram ingeridas por seu suspiro de boca aberta, e apenas sua fumaça poluía o que já estava perdido no escuro. Era melhor o déficit de erros do que o excesso, afinal, e só podia expirar aquelas sensações (3).

Começava a usar headphones (4). Sozinha na própria redoma, e ela não se importava, era uma criança-problema, um cão-problema, e havia de ser abatida por isso. Havia de se abater, pois ninguém mais o faria. Era por isso que se sentava no escuro e no silêncio, não permitindo que ninguém ouvisse o que ouvia, assim como não permitia que ouvissem o que pensava. Era apenas o que deveria fazer, sua obrigação final. No entanto, já nem ouvia a música mais naquela noite, apenas ouvia o encantamento que ressoava no escuro do quarto.

Hah. Ela era a Arquiduque do Contrato (5).

O ancestral é meu grande mestre Schweinorg.

É porcaria nenhuma. É Ryougi Shiki (6).

O vento alinhado se torna uma parede.

Já se tornou (7).

Os quatro portões se fecham.

Já fecharam ( 8 ).

Vem da coroa.

Rainha de quê? Do quarto?

Da bifurcação tripla na estrada, que guia até o reino, e que circulam.

Pelo menos esta estava certa (9).

Feche (preencha). Feche (preencha). Feche (preencha). Feche (preencha). Feche (preencha). Repita cinco vezes.

Ia preencher com o quê? Eminem? (10)

Simples, fragmento uma vez preenchido.

... Faz tempo...

...

Ouça-me. Ouça meu comando.

Teu ser está sob mim, e coloco meu destino (minha perdição) sob tua espada.

De acordo com o Santo Graal, se concordas com este sentimento, esta razão, então responda.

Aqui está meu juramento. Eu sou aquela que se tornará todo o bem do mundo dos mortos, que dará todos os males do mundo dos mortos.

Tu, sete céus presos em três palavras de poder, apareça deste anel de detenção, oh, aquele que mantém o equilíbrio!

Houve um relâmpago, que cruzou o navio. Houve silêncio, como tudo naquele quarto.

Spoiler:

Enquanto Kohaku estudava Magecraft pelo seu quarto, um grande barulho ecoava, e pouco tardou a que centenas de passos de corrida nos corredores a fizessem interromper por completo.

"Alarme de evacuação desu?"

Como presidente de um clube, o que a fazia aluna de 2 estrelas, Kohaku tinha de dar o exemplo e ajudar na evacuação, bem como avaliar a ameaça e tentar responder a isso. "Logo quando Jousuke-san e Jean-san não estão."

Foi então que ela foi participar na evaquação.

A chegada de Caster e Miya até a Starship foi preenchida por um silêncio quase tempestuoso, a pergunta do Servant ainda rondando o ar sobre suas cabeças. Parou em frente ao veículo, segurando consigo os cristais necessários para o próprio ritual. Sua expressão parecia cansada e focada em outro local. Num movimento rápido, pegou da mão da exorcista e a segurou como se fossem um par de namorados.

Querias publicidade. - justificou ele, e ficou à espera de Kohaku.

Enquanto o estranho par de vampiro e exorcista andava pelos corredores alguém baixinho os encontrava.

"Ah, Miya-dono nyan! E senhor..." Arc não sabia de Jack ainda ficando à espera que ele lhe fosse apresentado.

Não largou a mão de Caster, faria como ele queria porque até lhe agradava no entanto, mais uma vez, parecia estar de gozo com ela.

-Sabes bem que não pedi "publicidade". - e no entanto não lhe largou a mão, mantendo um ligeiro sorriso.

Enquanto caminhavam apareceu um dos Nekos que costumavam rondar a zona da Gold Room. Não se aventuravam muito pelos corredores da escola enquanto existiam alunos mas agora que estava fechada parece que andavam a explorar ou a fazer o que quer que seja que os Nekos fazem.

-Ola Arc-chan! - disse para a Neko - Jack, esta é a Arc. Arc-chan, este é o Jack. - falou quando reparou na cara que Arc fazia ao olhar para Jack.

-Sabes onde está a kohaku-chan? Estamos a procura dela.

"Está na Gold Room Miyan-dono nyan. Eu vou la chamar já." e então o pequeno ser começou a correr de volta à Gold Room para ir buscar Kohaku.

Aquele é um Espírito Animal provindo de outra dimensão. Ao que parece, estamos atados a uma escola muito peculiar. - depois de fazer uma leve mensura de cabeça em cumprimento à Arc, comentou assim que ela saiu em busca de Kohaku.

Após terem esperado pouco menos de um minuto, ao fundo do corredor poderam ver Kohaku encontrando-los onde Arc disse que estavam. "Ah, finalmente chegaram."

É.... E a histórias deles também é um tanto peculiar. - comentou com Jack - Segundo consta, foi o Edward-sempai que os encontrou num beco.... Nunca percebi bem os pormenores.

Muito rápidamente Kohaku chegara ao pé deles.

-Sim, o Jack tem ali os... cristais. - apontou com a sua mão livre para a sacola.

Com calma, Jack estendeu o saco e entregou os cristais para Kohaku, a expressão tão neutra como sempre.

Eu não sou tão proficiente em Magecraft como no passado, mas ainda consegui usar alguns recursos e energizar os cristais o suficiente para formar todas as camadas requisitadas. - disse, mantendo a mão entrelaçada com a de Miya. Parecia até certo ponto aliviado de se desfazer do peso; imaginava-se que era muito preguiçoso para lidar com questões físicas.

Logo Kohaku tomou o saquinho para as mãos abrindo-o para apreciar os cristais cujo método de confecção desconhecia. "Oh, ainda conseguiram fazer alguns."

Olhou então para Caster com um sorriso."Jack-san, és mesmo um mago talentoso, não precisas de tentar ser modesto."

Modéstia não possui uso para quem de nada serve. - retrucou Caster com voz baixa. - Já inscrevi as runas que havia lhe indicado nos cristais para facilitar o processo do circuito gigante de prana. Há algo mais que possa fazer?

"Não, está tudo bem a sério." disse ela, já reparando como eles pareciam estar a tocar-se com as mãos. "Eu vou então continuar, tenho então de usar as Lacrimas e depois fazer ainda os outros sigilos."

Estamos dispensados?

Caster não sabia o que haveria de fazer se não houvesse ali mais trabalho para ele.

"Que pretendes fazer?" perguntou Kohaku com um sorriso inocentemente.

Jack e Kohaku estavam a falar normalmente sobre sigilos e coisas do género. Miya agora percebia um pouco, no entanto não se quis por na conversa.

Kohaku dissera então que iria voltar ao trabalho e perguntou se pretendiam fazer algo.

-Hmm. Jack! - voltou-se para ele - Tinhas dito que eu seria crucial numa parte para a realização do Bounded Field... - deixou no ar a questão. Gostaria de saber ainda omo poderia ajudar.

Oh, certo. Lady Kohaku, importa-se se Milady Miya lhe fornecer auxílio quanto à manter os cristais em posição durante a criação do Bounded Field? É uma tarefa difícil que precisa de presença e força física junto da espiritual. - assim sugeriu o rapaz, que parecia ter outros planos em mente para si.