[King Vessel] Dormitorios
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Re: [King Vessel] Dormitorios
-Aqui está… – dizia abrindo um sorriso ao pegar num pedaço de metal, era branco, brilhante e por sinal bastante fino, era uma armadura parecido com uma bracelete mas que Alibaba colocava próximo do seu ombro no seu braço esquerdo – Nunca pensei utilizar os dois ao mesmo tempo, o meu braço esquerdo está bastante mais pesado. É por isso que sempre me recusei a utilizar escudo. – comentava mexendo o braço mencionado, não era como se não aguentasse o peso senti a diferença comparativamente ao outro membro – Elide-me habituar. - terminou, fechando o punho.
- Nunca cheguei a testar não sei porque, ou estava ocupado de mais a tentar perceber o que se passava comigo ou estava a tentar terminar a luva. Nunca consegui arranjar algum tempo para a testar mas sei que deve estar perfeito. – comentava enquanto andava em direcção à saída do dormitório
- Spoiler:
Dia 6 na cidade de Malachite
- Muito pesado! Haaa!! – gritava o Alquimista atirando mais um pedaço de metal contra a parede daquela sala queimada de tanto ser utilizada para aquecer metal, aquele disco caia no sobre mais pedaços trabalhados de metal
A frustração já à muito que se tinha apoderado dele e apesar de a cada momento que passava menos força tinha para continuar.
- Então rapaz estás aqui à 3 dias que se passa? Todos estes escudos parecem impecáveis, nenhum é pesado de mais e parecem ter força para aguentar um tiro de canhão directo. - dizia o dono daquele estabelecimento depois de ouvir mais um dos gritos do rapaz, remexia no momento de protecções que o rapaz tinha feito.
- São teoricamente e praticamente estudos de alta qualidade, mas…. Mas… Mas não é suficiente, lembrei-me de algo enquanto fazia o primeiro, eles são demasiado pesados para os ter sempre comigo e demasiado fracos para aquilo não acontecer novamente. - dizia voltando para perto da forja enquanto preparava-se para novamente voltar a trabalhar.
Três dias antes Alibaba havia entrado naquela loja e depois de uma curta conversa com o dono conseguia a permissão para utilizar os seus materiais e utensílios para as suas necessidades. Colocou-se de imediato ao trabalho, na criação do escudo mas a meio do processo de criação algumas memorias lhe voaram pela cabeça.
Aliados a fugirem, chamas vulcânicas a serem sugadas, soldados inimigos a vir ferozmente na sua direcção até que uma luz no céu apareceu e caiu sobre ele e depois disso apenas se lembra de pequenos flashes e acordar numa cama bastante ferido.
O sentimento de falhanço e fraqueza começava a crescer dentro dele depois de se relembrar daquilo, começava a pensar no que teria acontecido se na altura ele tivesse um escudo consigo como tantas vezes o seu pai havia lhe tentado ensinar.
E com esse sentimento continuou a criação até final e apesar de criar uma bela e poderosa arma não era suficiente e a descartar e recomeçando de novo e de novo e de novo até aquele momento.
- Acalma-te rapaz, não sei o que te lembras-te mas estás a tentar puxar demasiado de ti vais sempre cometer erros, tens de deixar o martelo e o aço entrarem em contacto e se moldarem naturalmente e sem esforço e sem pensares no passado ou futuro. – aconselhava o homem enquanto saia deixando o rapaz voltar ao trabalho.
O Ferreiro respirava fundo tentando-se acalmar, aquilo era um dos concelhos que o seu pai lhe dera quando o ensinava a arte daquele oficiou. Demorou algum tempo até ele voltar a pegar no martelo para moldar aquele nova tentativa mas assim que o fez o seu espirito parecia ter acalmado e a sua mentalidade mudara, apesar de bater com força com o seu martelo o movimento de braços vinha mais naturalmente. Deixava o seus trabalhos serem guiados naturalmente praticamente não pensando no resultado final e apesar de todos os planos de escudos que tinha feito e prendia fazer ali nenhum deles se parecia com o que acabava por criar.
O escudo era enorme apesar dos seus anteriores receios e problemas sobre escudos que tinha, mas naquele estado deixava-se ser levado e fazia algo que até então recusava-se a utilizar e via como estorvo. Era forte e reluzia ao luz de tão branco que era, a sua superfície convexa branca era manchada de vermelho fazendo uma cruz e no centro dessa cruz havia um pequeno alto que também ele tinha uma cruz vermelha no seu interior.
A concha vazia que era aquele escudo, estava terminado, se fosse alguma das tentativas anteriores já se via defeitos e acabava por desistir dizendo que era um falhanço mas naquela não naquela estava a ir com a corrente e o resultado final de corpo e alma que ele criava iria ter nessa altura a sua avaliação.
Sem dizer uma palavra do seu resultado pousou o que até então achava ser apenas um contentor para algo maior sobre uma mesa vazia e em redor pousava pedras coloridas que tinha inteligentemente arranjado antes de vir para ali.
7 cores, 7 elementos era o que aquilo representava, e como era já habito e necessidade naquela altura acava por fazer o seu sangue jorrar e tingir todos aqueles 8 objectos, as 7 pedras elementares e o escudo. Sangue este que ligava mente e corpo de Alibaba com os objectos juntos ali.
Quase de imediato as suas mãos começaram a brilhar enquanto pairava a alguns centímetros do escudo ainda deixando cair uma ultimas pingas do liquido vermelha da vida. Uma a uma cada pedra ia começava a reagir e a brilhar com a cor que correspondia a cada elemento ali presente, vermelha fogo, azul água, verde trovão, branco braço vento, castanho terra, preto escuridão e branco dourado luz. Os 7 elementos um a luz pareceram ser sugados os seus contentores que eram as pedras dispostas em torno do escudo e formando uma bola de energia multi-color entre as mãos do rapaz que logo se juntaram agarrando toda a energia e a absorvendo dentro do seu interior.
Dentro da sua mente via-se como já estava habituado na sua sala de ideias a onde ele tinha total controlo de toda a sua mente e podia criar os mais diversos encantamentos para as suas armas. Lá movimentou a sua mão da esquerda para a direita deixando para trás estranhas imagens que apenas a mente estranha do rapaz poderiam compreender . A selecção começava milhares se não milhões de conceitos, ideias, desejos e planos passaram por aquela sala em forma de nuvens animadas e pequena porção ficava lá e não era como que apagada ou melhor guardada, era um trabalho que se pudesse ser visto podia ser considerado tedioso mas para o Criador que analisava e escolhia a melhor combinação era um processo de criação de veras interessante e quem sabe divertido.
Naquela sala parecia ter passado dias ou semanas apenas com o rapaz fazendo movimentos de mãos para manter ou guardar as funções que apareciam na sua frente dos confins da sua imaginação, mas finalmente ele terminava, as que tinha sobrevivido aquela selecção pareceram ser amaçadas e juntas com todas as outras que também estavam lá e de varias se formou apenas uma complexa com toques de todas que tinha chegado aquela fase. De nuvens de ideias passaram a uma pequena pérula brilhante que por sua vez foi esmagada nas mãos do rapaz.
Alibaba abria os olhos vendo o escudo à sua frente depois de tanto tempo fechado dentro da sua mente naquela tarefa. Desceu as suas mãos brilhantes as pousando sobre o escudo ensanguentado que de imediato começava a brilhar junto com as mãos já irradiantes, aos poucos as mãos voltavam ao seu brilho normal mas o escudo continuava a emitir aquela luz, parecia transformar-se, sofrer uma metamorfose que o transformou daquele enorme estudo numa peça de armadura para o seu braço.
Depois de todo aquele trabalho a porta daquela sala era novamente aberta e o homem que havia aconselhado o rapaz voltava atraído pelas luzes e libertação de aura que conseguiu ver pelas frechas.
- Ainda estás vivo? Parece que sim, desta da ultima vez que me dirigiste a palavra passaram 3 dias vim cá de hora a hora ver como estavas mas estavas tão focado no teu trabalho que nem me respondeste rapaz e agora estas luzes? A onde está o escudo? – perguntou o Ferreiro dono daquele lugar um tanto confuso
- O escudo? Está aqui. – respondeu com voz fraca pontando para aquela pequena espécie de bracelete na sua frente.
- Magia… haaa.. Transformaste um escudo nisso? É um desperdício – suspirou não percebendo na totalidade o que se tinha passado.
- Hahaha… é mesmo um escudo tenho certeza mas… 3 dias eu tinha desligado 3 dias , preciso descansar durante algumas horas e depois vou-lhe pedir ajuda em algo que também queria fazer mas não terei tempo de terminar aqui já que o meu irmão deve já estar farto desta cidade. – disse Alibaba tremulamente enquanto se arrastava para fora daquele lugar, com a sua criação em mãos, para arranjar um lugar melhor para descansar.
- O-ok eu ajudo-te rapaz. Não vais fazer nenhum teste nessa coisa? – perguntou um pouco curioso.
- Mais tarde – respondeu continuando o seu caminho.
- Nunca cheguei a testar não sei porque, ou estava ocupado de mais a tentar perceber o que se passava comigo ou estava a tentar terminar a luva. Nunca consegui arranjar algum tempo para a testar mas sei que deve estar perfeito. – comentava enquanto andava em direcção à saída do dormitório
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