Ilha Shadow Moses

Uma ilha aparentemente desabitada mais para o norte, longe das Três Vilas, onde o clima é inóspito devido às constantes tempestades de neve na superfície. Mas devido a isso as instalações secretas lá instaladas encontram-se melhor camufladas.
Aparentemente também existe uma concentração elevada de LeyLines, bem fundo do subsolo.

Faíscas apareciam num sitio qualquer, acabando por dar lugar a duas pessoas que tinham usado um dispositivo de teleporte para chegar àquela ilha.
O cyborge Raven e o mago ilusionista Alphonse. Estavam numa espécie de hangar resguardado das constantes tempestades do exterior.
Era um local vazio, e não se via nenhuma alma tirando um homem que parecia simplesmente relaxar em cima de uns contentores de metal.


"Oh... oi Raven. Bons olhos te vejam."
O homem não parecia ter grande presença, mas isso era um tanto já esperado visto que os membros daquela organizavam nunca tinham muito disso, devido à origem das suas capacidades estar em meios artificiais que não incluíam o uso de Ki.

"Sempre a fazer de cão de guarda, Canino?"

Enquanto os dois pareciam meter-se um com o outro, era possível para Alphonse sentir que a aura daquele local tinha uma certa misticidade que não seria de esperar do covil dos Cyborgues. Era diferente de uma simplesmente concentração de LeyLines. Era como se aquela ilha tivesse a mesma aura que R'lyeh.

Alphonse e Raven finalmente chegavam à base secreta dos Cyborgue, sendo de imediato percebida aquela aura tão peculiar que abancava sobre a ilha. O jovem ilusionista olhou em volta, parecia estar num hangar que se abrigava da tempestade exterior, muito provavelmente para esconder a base pensou ele. Deixou-se levar pelos passos de Raven, que agora iniciava um diálogo com um dos indíviduos que lá estava. O Sasagawa tentou traçar as oscilações de energia provenientes do novo sujeito, mas por alguma razão não conseguia fazer isso nem identificar a sua energia vital, provavelmente também se tratava de um Cyborgue.

- Então Raven, não apresentas o teu amigo? - interrompeu o diálogo com o seu tom habitual.

"Oh sim, que rude da minha parte." respondeu Raven meio a rir-se. "Este cachorro aqui é o Canino, bem, mas também podes chamar-lo de Cuán Parker que é o que se usa quando dá vontade de o tratar como gente."

"Podes te ir já foder se é para estares com essa merda, Erik" respondeu de imediato o "cão de guarda".

"Ora ora, escusas de rosnar que ainda assustas o convidado...."

Lembrando-se de algo, Raven virou-se de novo para Alphonse. "Pois é, nunca calhou portanto nunca te referi. A gente tem nomes de código que vieram já de quando fomos modificados pelo Projeto. "Raven" é um desses, já que estamos nisto juntos pelo menos por agora, acho que não faz mal dizer-te o nome que os meus pais me deram: Erik, Erik Magnums."

- Prazer em conhecer-vos Parker e Eric. - respondeu à apresentação, levando um pouco no gozo a segunda parte da apresentação, visto que já conhecia Raven, não sabia era da existência do seu nome verdadeiro - Sou Sasagawa Alphonse, filho de Sasagawa Kyo e Sapporo Kazu.

"Muito bem" disse então Raven, ou Erik, com um sorriso. "Aqui o Canino vai ficar de guarda como um bom menino enquanto a gente vai ter com a Chefe."
E então o cyborgue com o poder do Magnetismo começou a andar em direcção às escadas, enquanto isso Cuán ficava a olhar fixamente para os dois, principalmente para Alphonse.

"O cãozinho é bom rapaz. É provavelmente dos nossos o que ainda matêm mais humanidade apesar da gente passar a vida a chamar-lo de cão. A gente basicamente goza porque o Sistema dele foi baseado na lenda de um gajo que matou o cão do vizinho e acabou por ser obrigado a fazer de cão de guarda à pala disso. Portanto não te preocupes com o olhar dele."

- Não te preocupes com isso. - comentou para o rapaz de cabelos azuis enquanto caminhava atrás de Raven - Ser demasiado Humano é o maior problema nestes tempos. Não tenham pena de ser menos humanos.

Tendo as palavras ditas, seguiu o Cyborgue até à sua "chefe"