[Negócio] Saluja Harem
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Re: [Negócio] Saluja Harem
Jojo acabou por se deixar levar pela chapara, ficando com a cara ligeiramente inclinada para o lado. "Bem... supostamente este tipo de coisas tem de vir mesmo das tuas emoções, não só porque disse que era comum mas ok..."
Endireito-se, já que era hora de passar para um assunto mais sério. "Eu fui falar com o Concelho, e lá disseram-me que tu e o Sewer tinham uma teoria sobre quem era o culpado da morte do vilho. Eu preciso de ouvir, de preferência da tua boca."
Endireito-se, já que era hora de passar para um assunto mais sério. "Eu fui falar com o Concelho, e lá disseram-me que tu e o Sewer tinham uma teoria sobre quem era o culpado da morte do vilho. Eu preciso de ouvir, de preferência da tua boca."
ET- Admin
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Re: [Negócio] Saluja Harem
... A mudança de assunto fez com que Azaka abaixasse sua mão. A vergonha de ter lhe dado um tapa não se comparou a frieza que inflamou sua mente diante da questão de Jousuke, remetendo-a ao dia anterior e aos momentos que serviu de testemunha. Tinha a intenção de lhe confrontar a respeito, mas não esperava que ele fosse resguardar sua determinação.. Ou desespero, tão rápido. Aquilo não era vontade de trazer justiça, mas impregnar algum sentido na morte de Aikuro através da vingança.
Deu poucas informações. Falou sobre como Seward queria o emprego de professor, e de como foram levados a interrogatório. Comentou como Jack havia montado uma teoria usando o conhecimento dela para saírem dali, e como acreditava mais na teoria do rapaz. Não se lembrava dos detalhes, logo recomendou que Jousuke procurasse o Servant caso quisesse a teoria para análise. E...
Sasagawa Alphonse. - deu a identidade do assassino. Lançou um olhar gélido para Jousuke, embora não fosse dirigido a ele. Era dirigido ao mundo. - A teoria é de Jack. Se queres resposta, vá ter com Jack. Mas foi Sasagawa Alphonse, nya. Seward montou a teoria do nada e roubou informações de mim do nada, e de repente tinha o caso inteiro na bandeja.
Deu poucas informações. Falou sobre como Seward queria o emprego de professor, e de como foram levados a interrogatório. Comentou como Jack havia montado uma teoria usando o conhecimento dela para saírem dali, e como acreditava mais na teoria do rapaz. Não se lembrava dos detalhes, logo recomendou que Jousuke procurasse o Servant caso quisesse a teoria para análise. E...
Sasagawa Alphonse. - deu a identidade do assassino. Lançou um olhar gélido para Jousuke, embora não fosse dirigido a ele. Era dirigido ao mundo. - A teoria é de Jack. Se queres resposta, vá ter com Jack. Mas foi Sasagawa Alphonse, nya. Seward montou a teoria do nada e roubou informações de mim do nada, e de repente tinha o caso inteiro na bandeja.
Mysterion- Mensagens : 655
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Re: [Negócio] Saluja Harem
A primeira reacção de Jojo ao ouvir o nome de Alphonse foi levantar a sobrancelha. Alphonse? Bem, ela era um pouco estranho, mas ultimamente ele não parecia tão mau assim. Até a memória de ouvir a voz dele durante a luta de Minos lhe veio à cabeça.
"Bem, Jack, venha aqui então falar comigo."
"Bem, Jack, venha aqui então falar comigo."
ET- Admin
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Re: [Negócio] Saluja Harem
Jack, entre seus resmungos e desilusões, virou-se para Jousuke com o olhar sorrateiro. Franziu o cenho frente a ser convocado e, num tom sarcástico, concedeu a resposta:
Venha ti ter comigo então; faça o favor de ser educado frente a isso. - ele manteve sua postura, de braços cruzados, mas era evidente que havia parado sua caminhada para que Jousuke pudesse lhe acompanhar. Azaka deu de ombros, pois sabia que o pedido do Minami tinha sido brusco, e Caster respondia mal para este tipo de atitude. - Venha, venha, eu tinha de falar contigo de toda forma.
Retirou-se do bar e foi para a rua de trás, onde tinha certeza que não seriam incomodados. Restava do rapaz lhe seguir.
Venha ti ter comigo então; faça o favor de ser educado frente a isso. - ele manteve sua postura, de braços cruzados, mas era evidente que havia parado sua caminhada para que Jousuke pudesse lhe acompanhar. Azaka deu de ombros, pois sabia que o pedido do Minami tinha sido brusco, e Caster respondia mal para este tipo de atitude. - Venha, venha, eu tinha de falar contigo de toda forma.
Retirou-se do bar e foi para a rua de trás, onde tinha certeza que não seriam incomodados. Restava do rapaz lhe seguir.
Mysterion- Mensagens : 655
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Re: [Negócio] Saluja Harem
- Está na hora. - comentou passando para o outro lado do balcão preparando-se para limpar aquele lugar e fechar o estabelecimento - Hey Alquimista acorda - disse já perto da mesa a onde a maioria tinha estado , seu uma chapata na cabeça do rapaz adormecido - Quero fechar isto toca a pagarem o que devem e a sair. - falou mais alto para tentar fazer todos que ainda estavam ali e até os que estavam lá fora ouvirem, andou em direcção à porta do Bar - Vamos ver quem pagará as contas - comentou encostado à saída percebendo que alguns alguns já se estavam a ir embora
Syaoran- Mensagens : 749
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Re: [Negócio] Saluja Harem
Quando devemos por uma garrafa de vinho? Eu vou pagar em nome de todos. - assumiu Caster a responsabilidade.
Mysterion- Mensagens : 655
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Re: [Negócio] Saluja Harem
-Nada está perdido. - um bocejo apoderou-se de Miya mesmo no fim de falar, indicando que ela estava redondamente enganada. Desviando o olhar para Jean percebeu que este estava a dormir - Poderá ficar para uma próxima. - e com um sorriso sonolento levantou-se acordando Jean com um carolo na cabeça. Como se não basta-se Judal estava já a manda-los embora e a acordar Jean de forma mais brusca ainda. Desta vez o alquimista levantara-se levantando as mãos como quem diz "Ok, Ok. deixem-me lá em paz."
-Vamos embora, que já se faz de dia. - Enquanto isto Caster saia do bar pedindo a Jousuke que o seguisse, o que era óbvio que iria acontecer, restando apenas Kohaku e Azaka no bar depois de sair com Jean.
-Bom meninas, acho que não podemos ficar por muito mais tempo. - e soprando um beijo despediu-se de ambas - Boa noite...Ou melhor.. Bom dia.
E assim foi saindo, semi-arrastando Jean.
-Vamos embora, que já se faz de dia. - Enquanto isto Caster saia do bar pedindo a Jousuke que o seguisse, o que era óbvio que iria acontecer, restando apenas Kohaku e Azaka no bar depois de sair com Jean.
-Bom meninas, acho que não podemos ficar por muito mais tempo. - e soprando um beijo despediu-se de ambas - Boa noite...Ou melhor.. Bom dia.
E assim foi saindo, semi-arrastando Jean.
Gohan- Mensagens : 472
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Re: [Negócio] Saluja Harem
Assertivo, Jousuke começou a seguir Caster. Era a única maneira de poder saber mais sobre o assassinato do pai por enquanto, mesmo que isso envolvesse ter de se meter por becos estranhos com um dos suspeitos.
ET- Admin
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Re: [Negócio] Saluja Harem
- Não sei diz-me tu. Estiveste sempre a dizer que era pela tua conta. O que vocês beberam, mas o que o outro chamado Shiroi levou. Não me importa quem seja só quero que me paguem o que devem. respondeu ao estranho de cabelo branco, o que queria era fechar as portas e descansar.
Syaoran- Mensagens : 749
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Re: [Negócio] Saluja Harem
... Caster lançou uma quantia de dinheiro sobre a mesa, aparentemente bastante generosa, mais do que deveriam realmente dever.
Isto deve cobrir o incomodo de nos ter por perto. Bom dia. - disse a Judal na saída, e seguiu com Jousuke para o beco onde teriam seu diálogo. Uma vez que afinal abordaram-se, Caster lhe lançou um olhar rasteiro de desinteresse, como se estivesse alienado do que acontecera. Sem ser pedido ou requisitado, depositou sobre o Minami toda a sua teoria sobre o assassinato, a teoria que havia tanto dado uma pista ao Concelho quanto, mais importante, havia quase que inocentado Azaka, como deveria fazer por sua mestra.
É isto. Não conheço Sasagawa Alphonse, mas Kokutou Azaka parece manter algum tipo de enciclopédia vossa, e ele é o único que parece se encaixar no perfil. - disse, sem dar compromisso qualquer da autenticidade da teoria... Permitiria que a qualidade do raciocínio se denunciasse sozinha.
Isto deve cobrir o incomodo de nos ter por perto. Bom dia. - disse a Judal na saída, e seguiu com Jousuke para o beco onde teriam seu diálogo. Uma vez que afinal abordaram-se, Caster lhe lançou um olhar rasteiro de desinteresse, como se estivesse alienado do que acontecera. Sem ser pedido ou requisitado, depositou sobre o Minami toda a sua teoria sobre o assassinato, a teoria que havia tanto dado uma pista ao Concelho quanto, mais importante, havia quase que inocentado Azaka, como deveria fazer por sua mestra.
É isto. Não conheço Sasagawa Alphonse, mas Kokutou Azaka parece manter algum tipo de enciclopédia vossa, e ele é o único que parece se encaixar no perfil. - disse, sem dar compromisso qualquer da autenticidade da teoria... Permitiria que a qualidade do raciocínio se denunciasse sozinha.
Mysterion- Mensagens : 655
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Re: [Negócio] Saluja Harem
- Obrigado voltem sempre! - ao ver todos sairem e de seguida fechou a porta a trancando, finalmente estava fechado e poderia descansar, mas antes isso limpeza ou pelo menos arrumos. Suspirou desanimado, mas tinha de o fazer e começou a recolher tudo copos garrafas vazias ou quase vazias. Copos para a cozinha para serem limpos e as garrafas para as grades para depois deita lá fora, as poucas que ainda tinham algo voltou a por nas estantes para serem reutilizadas. Agora só faltava limpeza, cadeira em cima das mesas e com menos obesdtaculos voltou a pegar no seu ceptro e voltou a laçar agua pelo chão a fazendo apanhar a sujidade poupando tempo - Pronto está... - disse extremamente cansado, foi até ao escritório e caiu no sofá a onde adormeceu quase de emediato.
Syaoran- Mensagens : 749
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Re: [Negócio] Saluja Harem
Jousuke ficou a considerar a teoria sobre a culpa de Alphonse no assassinato de Aikuro. A teoria assentava em dois pontos principais:
Primeiro, que Alphonse, tendo experiência em ilusões como poucos tinham, tinha a capacidade de adentrar a Academia e matar Aikuro sem que nem o sistema de vigilância desse por isso.
Segundo, que Alphonse era um Espectro de Hades, e tinha morto Aikuro supostamente para atingir Jojo, que agora era um Cavaleiro de Athena.
"As coisas tão a parecer complicadas... Se o que vocês dizem é correto, então o Alphonse é um Specter pelo menos desde a altura da invasão dos Cthulhus, mas é possível que isto esteja relacionado com o que lhe aconteceu em Masaro... Mas então algo me confude um bocado.... Azaka, lembras-te da invasão de Espectros a Konoha?"
ET- Admin
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Re: [Negócio] Saluja Harem
Lembro, nya. - comentou Azaka, que afinal, com um gesto de Caster, havia lhes seguido para testemunhar a conversa e reforçar pontos que o rapaz havia apenas presumido.
Imaginando que iam se prolongar naquilo, Caster se encostou a parede e fechou os olhos da luz do sol.
Despertou novamente. 3 minutos no mundo real eram sabe se lá quantos no mundo dos sonhos.
Imaginando que iam se prolongar naquilo, Caster se encostou a parede e fechou os olhos da luz do sol.
- Spoiler:
Já haviam se passado duas horas de caminhada, embora estivesse acordado no restante do tempo. Como sabia o tempo? A lua, que não se movia exceto por desaparecer quando busca conselho nela, permanecia parada no céu como um grande e violento olho vermelho. Não se sentia agradado sendo vigiado por ela, e por vezes lhe lançava um olhar fixo apenas para que sumisse por algum tempo. Não havia relógios por perto, e, num mundo surreal de sonhos, o tempo não parecia ter importância. Só sabia o equivalente.
Sentia saudade da boa e velha Necromancia, Alucard?
Aquilo foi tudo menos Necromancia. Aquilo foi só erguer um corpo. Foi Shadow Magic.
Ah, perdão. Esqueci que estava a falar com um especialista. Podes me mostrar mais?
A voz sumiu, e um vento bateu.
Merda.
O vento bateu com a violência de um furacão, uma navalha cortante que ameaçava de retalhar a figura de Caster. Apesar de seu vasto alcance, aparentava ter uma parte de pressão concentrada, uma que lhe faria em dois. Mesmo que estivesse apenas num sonho, tinha a impressão que não queria sofrer com aquela... Lâmina, em formato de lua, que flutuava entre as correntes de ar e que avançava com a certeza de uma besta faminta. Ladrava atrás dele com aquele sussurro enorme, da força da natureza.
Não hesitou. Enquanto havia tempo, ao invés de tentar conter a lâmina com sua sombra, estendeu a mão para frente e materializou algo de seu pensamento... Algo vermelho, algo coberto do sangue de sua história... A sombra que primeiro formava um desenho espiral em sua mente, e depois se expandia num conjunto de pétalas vermelhas de rosa, como aquelas que decoravam os cantos da estrada de pedra. Seus Magic Circuits tiveram uma rápida febre que foi preenchida desta vez não pelo alienígena da morte, mas pelo calor de sangue a ser espirrado de uma ferida feita de espada.
Houve um embate entre a cortante guilhotina de hostil tempestade e a rosa vermelha de violência, tamanho que sentia a pressão do ar a subir e as rosas ao redor a serem afastadas, flutuando distante de si. Logo se viu banhado por aquelas estranhas flores de um vermelho doente, e aquelas cores... Interferiram na sua Magecraft. O escudo começava a assumir aquele vermelho doente, e a tremer, como se enfraquecesse ao ser pintado daquela cor. A sensação do vento começava a lhe passar pelo braço, e, até agora, só retalhava alguns pedaços de sua roupa. Se não pensasse logo, os filetes de pano que caíam no chão seriam de carne.
Arranhou o próprio braço com força, tirando sangue dele. A dor imensa lhe percorreu, mas não era nada comparado ao temor de ser morto, que enfraquecia aquela doentia sensação. Deu um passo para frente, os olhos banhados por aquele sangue escarlate que enxergava, e a cor do escudo retornou...
Ele se partiu, as pétalas se desfazendo com fragilidade na noite. A lâmina de ar se retraiu e viajou para longe, mas logo se refazia em bumerangue, e lhe seguia por outro lado. Ela cruzou violentamente uma árvore, e lhe derrubou, descontrolada. Ao perfurar o duro tronco, ela se desfez, mas não antes de deixar uma ameaça a pairar sobre o vampiro.
Ele logo fez outro escudo, a mente ainda hipnotizada pelo sangue a correr seu braço, mas a situação havia mudado, sabia. Enquanto aquela pesada árvore caía de frente ao escudo e lhe fazia rachar, Caster pensava que agora lidava com um inimigo diferente. Ao contrário da lâmina de ar, a árvore nunca se desfaria, nem nunca recuaria. Era pura ciência, e aquele peso nunca pararia de tentar lhe esmagar, lhe matar.
A sensação do sangue escorria pelo seu ombro já, e lhe causava um formigamento que desviava sua disciplina. Para conservar forças, começava a se ajoelhar no chão, cedendo a pressão nas pernas, o que permitia prestar maior atenção no braço erguido. Ainda assim, sabia que não podia se esquivar daquela árvore antes de ser comprimido.
... Só restava uma coisa a fazer. Caster, por um momento, fechou os olhos, o que pareceu aliviar a dor em sua mente. Ligou os seus circuitos mágicos mais uma vez, mas desta vez foi preenchido pela sensação da morte fria, que começou a movimentar sua sombra, a lhe rebelar.
Queres sombra, não? Lá vai...
E foi. Conforme pensava, conforme focava seus olhos disciplinados, da mais excelente visão, no escudo, analisava cada pedaço de arquitetura do contructo mental, a sombra lhe subia pelo braço, como algo tangível... Algo para cessar o sangramento que agora conspirava contra si. E outro pedaço da sombra, que não estava ocupado em seu braço, escalava para o escudo, e lhe cobria exteriormente... Desenhava uma bela pétala de rosa no ar, coberta de pontas negras e doentes, e depois outra, como um pequeno canvas. Chegava a terceira, a quarta, e conforme avançava Caster cerrava os dentes, os caninos a lhe ferir os lábios conforme se tornavam proeminentes. O quinto e o sexto pedaço lhe vieram em seguida, e logo haviam tornado a rosa numa quase morte. Sétimo, oito...
A nona pétala estava recheada da escuridão, uma negra cobertura que encobria o pulsar do vermelho. Não era o bastante para durar muito, no entanto.
Podes desistir, Alucard. Sempre podes desistir. – disse a voz no fundo da sua cabeça, sorrindo e dançando em seus ombros.
Cala-te. – apesar de grunhida, a voz possuía o desafio comum do vampiro.
Não acho que vás morrer se morresses aqui... Só vais perder o teu contato espiritual. Não precisas de um Castelo... Nunca foste Rei, afinal.
Pulsou.
A sombra avançou, assim como o passo de Alucard, que estendeu seu braço esquerdo ao máximo, cobrindo-o com o direito e dispensando a sombra que envolvia o ferimento, esta que complementou a sombra do escudo. Ele saltou para frente com violência, e as barreiras de vento, a pressão, a gravidade, tudo partiu.
Foi como ouvir o som de vidro se quebrando, e o mundo ficou vermelho... E depois recheado de negro. O negro puxou Caster para o abismo... E depois se retraiu.
...
Caster e Outer Caster ficaram silenciosos uma vez que tudo tinha acabado. A sombra do escudo havia fisicamente repelido a árvore para que parasse de pressionar a barreira. Alucard não respirava de alívio, não comemorava, não comentava da dor no braço, nada. Apenas se concedia um momento de silêncio.
Eu não preciso de ser Rei para tomar aquele Castelo, nem que seja à força. – respondeu Alucard, num suspiro.
Em algum lugar, seu inimigo sorriu.
Então à força será.
///---///
Ai, que merda.
Alucard nunca chegara a gostar de cães. Talvez fosse por isso que ligara sua alma imortal a de uma gata humana, pois tinha tamanha aversão a aquela raça... Plebéia, que tudo que podia definir. Mas aquele cão pouco se importava se era plebeu, ou se a sua carne que devorava era nobre, ou se ascendia a ser nobre, ou sonhava a ser nobre. Toda carne, para aqueles longos caninos que escorriam saliva e corrompiam o solo como ácido, era um banquete, e mesmo a carne magra, branca e doente de Caster tinha o gosto de um grande churrasco para a criatura crua e nua, de pele negra... Não, exclua isso, não era pele. Era sombra, e sombra que decorava e dançava acima da cabeça dela.
Eles se fitaram nos olhos vermelhos de cada um... E mais olhos... E mais olhos...
Calma, Bask.
A voz fez com que os olhos parassem de surgir do abismo de sombras, mas o cão, que agora lembrava uma abominação esquecida por Deus, permaneceu a encarar Alucard e a espumar pela boca, em busca de sua carne. Não precisava de multiplicar dentes, já tinha o bastante para trucidar o corpo adolescente de Alucard numa mordida, e lhe mastigar na segunda.
A voz, junta da sombra que cobria o cão, começaram a tomar forma no cenário de sombras e cidades fantasmas... Do pêlo de Bask surgiu cabelo longo, sedoso e negro, de seus olhos vermelhos surgiu um par menos humano, de seus dentes surgiu uma pele pálida de humano, e de seu corpo surgiu a forma de um homem. Era o tipo de homem que, pelo seu sorriso tão primal quanto o de Bask, ninguém queria encontrar numa rua escura. No momento, entre as casas abandonadas e ruínas de prédios destruídos da vila, era justamente a situação, com apenas um poste oferecendo luz para contrastar a escuridão noturna.
Alucard Brunestud, nosso príncipe. – o homem pareceu o reconhecer, e se curvou. – É um prazer lhe conhecer.
Se é um prazer, então controle o seu cão para que eu também possa servir.
Baskerville? – e o homem negro riu. – Ele só consome a moscas. Não és uma mosca... És?
Deixe-me adivinhar. Vais tirar a tua dúvida com algum desafio idiota.
O homem riu de novo. A risada só não era pior que a de Outer Alucard.
Sim... É meu dever como guardião deste caminho.
Eu não me dispus a passar pela porra da Odisséia. Saia daqui.
É engraçado citares os gregos... Conheces o mito de Orfeu?
...
Baskerville sorriu de satisfação. Estava faminto.
Eu não sei tocar música.
Eu ensino. – e o homem sorriu.
Qual a aposta? – perguntou Alucard, já tomando sua posição.
Uma boa e velha barganha. Eu te ensino a única música que pode domesticar Baskerville. Se conseguires a reproduzir com a tua querida sombra mística, Baskerville não comerá a tua alma, e permitirei que os leves de presente. Caso contrário, não terei que vagar esta vila em busca do alimento para o velho Bask.
Pode até ser pecado, mas o que é mais um? Vamos lá.
Começou a entoar a música. A primeira tarefa de Alucard, pouco familiar com a música, foi assumir a posição de alguém que toca violino, sendo o único instrumento que se lembrava de seus tempos de bailes e de bardos a tocar nas ruas de Camelot. Assumir a posição foi mais difícil que esperava... Baskerville e seu grunhido estava a tornas suas memórias lentas. Para conseguir se recuperar, ativou primeiramente seus circuitos mágicos, cujo calor reforçou sua resistência mental e lhe permitiu assumir a posição exata. Ativou outros circuitos, estes que moldaram sua sombra fria para se prolongar e poder influenciar o mundo real, tocando até mesmo música.
Alucard fechou os olhos, escapando da estranha hipnose que Baskerville lhe fazia. Ainda assim, seus muitos olhos ficaram imprimidos em sua mente. Suspirou, tentando escutar a música com atenção no meio de tão desnorteante pesadelo. Ativou mais Magic Circuits, que começavam a lhe causar dor física, mas esta era mais fácil de ignorar do que as marcas mentais, as cicatrizes que tomavam sua consciência.
Começou a acompanhar a música animada, que lhe desconcertava. O movimento rápido dos braços exigido para acompanhar o ritmo inicial fez com que sua cabeça começasse a suar frio. Conforme avançavam pela música e o tom de voz que narrava os acontecimentos se tornava mais jocoso, Alucard percebeu do que a música se tratava, e do que deveria fazer.
Chegara a Nota do Diabo. E se entregara a ela.
Sua sombra começou a se estender além da figura do músico, e começou a recolher pequenos pedaços de madeira, caveiras, o que estivesse ao redor. As sombras começavam a moldar aquela velha substância negra, e começava a erguer os mortos, que, sorrindo com estranheza cadavérica e mórbida, cercavam Baskerville e seu mestre como soldado, alguns formando uma linha de frente diante de Alucard.
O diabo abriu a caixa e disse “Eu começo o show”. – começou a dizer Alucard, enquanto o violinista tomava uma forma mais demoníaca, chifres ascendentes e caninos enquanto cantava malignamente. - E fogo fluiu pelos seus dedos enquanto ele erguia o arco. E ele ergueu o arco através das cordas. – continuou Alucard.
Não, espere... – o homem monstruoso tentou dizer, e Baskerville começou a ladrar por se sentir ameaçado, mas já não havia como parar o rapaz. As sombras nos dedos do violinista diabólico de Alucard começaram a queimar como chamas negras, que aceleravam o ritmo do violino conforme faziam o músico sofrer e querer acabar logo. Eventualmente, o violinista... Enlouqueceu.
E começou a rir.
E fez um som diabólico. – continuou o vampiro, conforme os esqueletos se erguiam ao seu comando. Ele sorriu. - E um bando de demônios se juntou a ele e soava como algo assim...
E a música disparou na Nota do Diabo.
O solo começou a afastar os olhos de Baskerville, que afundavam na escuridão, apavorados. O homem começou a recuar, passo a passo, conforme via que perdia seu tsukaima para todos assistirem. O violinista, os esqueletos e Alucard riram deles em conjunto, e o mago enfim sorriu.
Fizeste um erro. Não és o Diabo. És Johnny, e eu ganhei a tua alma. Sou eu que vim a Geórgia, rapaz, e eu sou melhor que ti.
Baskerville uivou para a lua vermelha, e seu corpo de sombra começou a perder o controle. A música começava a enlouquecer seus ouvidos, e ele procurava pelo seu mestre, fogo correndo em seus olhos e uma fome insaciável nos dentes. E seu olho vermelho de sangue encontrou a figura apavorada de seu dono.
Alucard estava certo. Uma mordida para trucidar, outra para mastigar.
Bask adormeceu assim que foi alimentado, como Cerberus. E Alucard pisou em sua sombra, uma que antes era massiva e aterradora, e agora não passava de um mero cão de rua.
O Pássaro de Hermes é Meu nome, E Como de Minhas Asas Para me Fazer Domado. – citou as palavras de um alquimista.
A grande sombra entrou sob seu pé. Sentiu algo a formigar, algo novo e selvagem e alucinante a domesticar seus instintos na melhor forma de se liberar, de se entregarem a sensação. Podia sentir melhor que nunca o ar ao seu redor, a temperatura, os aromas...
E a energia. Sentia energia à frente.
Seguiu seu caminho, deixando uma trilha de corpos mortos.
Despertou novamente. 3 minutos no mundo real eram sabe se lá quantos no mundo dos sonhos.
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Re: [Negócio] Saluja Harem
"Bem... nesse dia o meu coiro fui salvo por um ninja de Konoha que usava uma máscara, acho que da Guarda pessoa do Hokage ou assim. E a certa altura ouvi a voz do Alphonse... Eu não sei... Isto é tão confuso, se foi ele que matou o velho então porque ele me teria salvo o coiro antes? Foi tudo uma atuação então?...."
Jojo continuava a pensar alto sobre a ideia de Alphonse estar relacionado com o assassinato, "E mesmo que assumimos que o Al era mesmo aquele ninja que me salvom a mim e ao Ed contra um dos Juízes, e que por alguma razão mudou de ideias e decidiu que me ia matar... bem talvez tenha a ver porque só a partir daquele dia é que me tornei Cavaleiro sei lá... mas então tem duas hipóteses, ou ele está de alguma forma infiltrado em Konoha ou simplesmente estava a disfarçar-se de ninja pelo sim pelo não.
Isto claro, se aquela impressão que tive estava certa, e se por alguma razão o Al queria mesmo safar-me o coiro mas agora não quer."
Jojo continuava a pensar alto sobre a ideia de Alphonse estar relacionado com o assassinato, "E mesmo que assumimos que o Al era mesmo aquele ninja que me salvom a mim e ao Ed contra um dos Juízes, e que por alguma razão mudou de ideias e decidiu que me ia matar... bem talvez tenha a ver porque só a partir daquele dia é que me tornei Cavaleiro sei lá... mas então tem duas hipóteses, ou ele está de alguma forma infiltrado em Konoha ou simplesmente estava a disfarçar-se de ninja pelo sim pelo não.
Isto claro, se aquela impressão que tive estava certa, e se por alguma razão o Al queria mesmo safar-me o coiro mas agora não quer."
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Re: [Negócio] Saluja Harem
Ryougi Shiki comentou que Alphonse era uma Unfit Existence, nya. - disse Azaka como se justificasse. Sua voz parecia quieta, toda vez que pronunciava o nome da antiga mestra uma gélida mão fantasma pousava em seu ombro e lhe sussurrava obscenidade ao pé do ouvido como a brisa.
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Re: [Negócio] Saluja Harem
"..."
Esse era o tipo de coisas que Aikuro estudava. Como parte da população Meta-Humana, haviam entre eles os Unfit Existences, ou também chamados de Minuses. Muitos destes meta-humanos tinham a tendência para se deixar corrumper psicológicamente pelas suas habilidades especiais. Por vezes era até preciso selar completamente as suas habilidades de modo a que podessem restaurar a sua sanidade.
Esse era o tipo de coisas que Aikuro estudava. Como parte da população Meta-Humana, haviam entre eles os Unfit Existences, ou também chamados de Minuses. Muitos destes meta-humanos tinham a tendência para se deixar corrumper psicológicamente pelas suas habilidades especiais. Por vezes era até preciso selar completamente as suas habilidades de modo a que podessem restaurar a sua sanidade.
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Re: [Negócio] Saluja Harem
Não que faça mais diferença, nya. Se realmente foi ele, está feito, nya. - embora Azaka fosse a pessoa menos disposta a duvidar do raciocínio de Caster (a única que parecia duvidar era ele próprio), o fantasma de Shiki ainda lhe inseria dúvida.
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Re: [Negócio] Saluja Harem
"Continuamos com o problema de o encontrar-mos para interrogação... Tudo depende de se Konoha está disposta a colaborar com base em mera especulação de eles estarem a contratar um assassino nas forças especiais. Pode acontecer que mesmo que o Hokage saiba ele acabe por decidir proteger o Al, isto é se conseguissemos provar alguma porra.
Ou seja, é tudo especulação." Jojo coçava imenso a cabeça, tentando se lembrar de uma solução.
"Dame da, zenzen dame daze!"
Ou seja, é tudo especulação." Jojo coçava imenso a cabeça, tentando se lembrar de uma solução.
"Dame da, zenzen dame daze!"
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Re: [Negócio] Saluja Harem
Nós dois devíamos estar presos. Eu deveria ao menos. - comentou Caster de repentino, surpreendendo Azaka que pensara que ele tinha apenas adormecido mais uma vez. Os olhos do rapaz estavam escuros e cobertos de alguma sensação feroz, animal e primária que ela não vira antes, mas logo aquilo sumira pelo seu brilho de sangue usual. - Sir Jousuke, o Concelho Mágico já se pronunciou a respeito de algo? Não ousei entrar lá com Kokutou Azaka mais uma vez. - disse.
Mas já sabia a resposta. Jousuke era sua marionete, e sabia exatamente como ela se movia.
Mas já sabia a resposta. Jousuke era sua marionete, e sabia exatamente como ela se movia.
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Re: [Negócio] Saluja Harem
"Não sei ainda. Mas suspeito que tendo em conta que tanto arranjar provas que incriminem uma terceira pessoa como acusar vocês vai ser dificil, por isso parece-me que o caso vai ficar meio abandonado... Foi por isso que decidir tomar conta do assunto eu mesmo."
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Re: [Negócio] Saluja Harem
... Então é hora.
Jack?
É claro, não seria de completo injusto que o homem que nos prendeu tivesse, hum, sido tratado. Seria na verdade da mais esplêndida atitude presumir que justiça direta seria concedida, por mais animalesco que poderia presumir do nosso sistema legal atual em Fuyuki. No entanto, esta é a filosofia básica para rebeldes e a força contra a autoridade, cuja burocracia tem em si uma estrutura onírica. - Caster não se continha em falar, cada palavra continua a injustiça que achava ter sido liberto e o quanto gozava do sistema que afinal, sem intenção, havia combatido e tido "sucesso". O rapaz mantinha sua expressão de calma, de quem deitava um cigarro fora. Cruzou os braços e se encostou a parede como um homem pensante. - Presumo que, pelo menos, um homem do Concelho fosse realmente se tratar de levar o caso a sério ao invés de, digamos, dar de ombros.
... Oh, não.
Azaka mal podia tentar compreender o plano de Caster, mas percebera o motivo dele ter lhe tirado da cadeia. Por ele próprio ter saído, e ter se aproximado de Minami Jousuke. De lhe mandar, metade bêbado, metade cheio de frustração e raiva e vingança pelas ruas, onde esbarraria com o Concelho eventualmente. Era apenas um passo de tudo que o rapaz planeava, mas meramente aquele passo colocou uma nova perspectiva sobre os dois últimos dias.
Como o próprio Diabo, Jack Seward lançou um olhar subversivo ao usuário de Hamon, e, como o Diabo, sem nunca aparentar que o era.
Um homem ao qual possui o punho de carregar isso pode muito bem ser o único homem. Imagino que tenhas tentado alcançar apoio do Concelho, não? É muito bem que o faças, pois há um homem que precisava de elevar aquilo que vi na Esquadra, que precisava de erguer aquele símbolo de novo, que precisava de ser a estátua para a nova geração, que precisava fazer com que justiça brilhasse ali novamente. Eu gostaria de o fazer, mas sou demasiado fraco para isso. Então, que tal um trato? Eu acho o assassino para ti, e me achas uma cadeira no Concelho. - disse o vampiro, de braços cruzados, quase como se indiferente.
Azaka via no céu os sinais do Julgamento. Não importava a resposta de Jousuke naquele momento, eles desceriam.
Jack?
É claro, não seria de completo injusto que o homem que nos prendeu tivesse, hum, sido tratado. Seria na verdade da mais esplêndida atitude presumir que justiça direta seria concedida, por mais animalesco que poderia presumir do nosso sistema legal atual em Fuyuki. No entanto, esta é a filosofia básica para rebeldes e a força contra a autoridade, cuja burocracia tem em si uma estrutura onírica. - Caster não se continha em falar, cada palavra continua a injustiça que achava ter sido liberto e o quanto gozava do sistema que afinal, sem intenção, havia combatido e tido "sucesso". O rapaz mantinha sua expressão de calma, de quem deitava um cigarro fora. Cruzou os braços e se encostou a parede como um homem pensante. - Presumo que, pelo menos, um homem do Concelho fosse realmente se tratar de levar o caso a sério ao invés de, digamos, dar de ombros.
... Oh, não.
Azaka mal podia tentar compreender o plano de Caster, mas percebera o motivo dele ter lhe tirado da cadeia. Por ele próprio ter saído, e ter se aproximado de Minami Jousuke. De lhe mandar, metade bêbado, metade cheio de frustração e raiva e vingança pelas ruas, onde esbarraria com o Concelho eventualmente. Era apenas um passo de tudo que o rapaz planeava, mas meramente aquele passo colocou uma nova perspectiva sobre os dois últimos dias.
Como o próprio Diabo, Jack Seward lançou um olhar subversivo ao usuário de Hamon, e, como o Diabo, sem nunca aparentar que o era.
Um homem ao qual possui o punho de carregar isso pode muito bem ser o único homem. Imagino que tenhas tentado alcançar apoio do Concelho, não? É muito bem que o faças, pois há um homem que precisava de elevar aquilo que vi na Esquadra, que precisava de erguer aquele símbolo de novo, que precisava de ser a estátua para a nova geração, que precisava fazer com que justiça brilhasse ali novamente. Eu gostaria de o fazer, mas sou demasiado fraco para isso. Então, que tal um trato? Eu acho o assassino para ti, e me achas uma cadeira no Concelho. - disse o vampiro, de braços cruzados, quase como se indiferente.
Azaka via no céu os sinais do Julgamento. Não importava a resposta de Jousuke naquele momento, eles desceriam.
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Re: [Negócio] Saluja Harem
Aquela conversa de Jack era um tanto estranha. Tipo o quê? Caster queria um lugar no concelho?
"Eu não preciso que faças o meu trabalho. E não tenho assim muitas razões pa confiar em ti. Portanto tás basicamente preso em Fuyuki e a ser vigiado, mas continuas a ser um suspeito. Não posso andar a aceitar contratos assim, seria corrupto."
"Eu não preciso que faças o meu trabalho. E não tenho assim muitas razões pa confiar em ti. Portanto tás basicamente preso em Fuyuki e a ser vigiado, mas continuas a ser um suspeito. Não posso andar a aceitar contratos assim, seria corrupto."
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Re: [Negócio] Saluja Harem
Devias ter pensado nisso muito antes de se juntar ao Concelho, Sir Jousuke. - Caster não perdera sua calma diante da recusa, parecia que tanto a aceitação quando ser recusado não mudariam seu estado de espírito. Ele tinha uma paciência impressionante, a paciência de alguém que esperaria décadas por sua vingança se preciso, ou séculos a lutar pelos inocentes para ver alguma mudança no mundo. Para Azaka, ele parecia ambos ao mesmo tempo. Ele também não hesitava de apontar a ironia de Jousuke ter se unido ao Concelho que, só de liberar Caster, na opinião deste, não exibia uma burocracia muito forte. - E se me permites, não é teu trabalho. É teu projeto, se qualquer coisa. Se é trabalho de alguém, é trabalho de quem foi acusado de ser um assassino por não ter feito nada.
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Re: [Negócio] Saluja Harem
Jojo começou a olhar para Caster com olhar sério. Aquele rapaz já devia estar a tentar gozar com a cara dele.
"Olha, eu até aprecio que tenhas tentado colaborar com tudo, isto claro assumindo que não foste tu que mataste o meu pai, mas agora tudo o que podes fazer é aparecer na esquadra sempre que te pedirem e talvez para um eventual julgamento se decidirem acusar-te formalmente. Já deves ter uma sorte do caraças em não ter sido posto numa solitária de vez a ouvir as lamúrias de pedófilos e psicopatas. Portanto eu aconcelhava que ficasses praí quieto e não tentasses puxar muito a tua sorte!"
"Olha, eu até aprecio que tenhas tentado colaborar com tudo, isto claro assumindo que não foste tu que mataste o meu pai, mas agora tudo o que podes fazer é aparecer na esquadra sempre que te pedirem e talvez para um eventual julgamento se decidirem acusar-te formalmente. Já deves ter uma sorte do caraças em não ter sido posto numa solitária de vez a ouvir as lamúrias de pedófilos e psicopatas. Portanto eu aconcelhava que ficasses praí quieto e não tentasses puxar muito a tua sorte!"
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Re: [Negócio] Saluja Harem
Tread lightly, my mate, not like a fool (1) - o tom de Caster se tornou árido. - Eu não me lembro em instante nenhum de ter comemorado a "sorte" de não estar numa solitária; quanto mais, é um azar que o sistema de Fuyuki ande a este pé. Eu sou, afinal, um ser humano como qualquer outro, dono de minha razão e direito de especulação e, directamente, filho de barro e do direito de ser obra; apenas entraste em leve conluio com o Concelho e já ages não muito diferente dele, devo dizer. Eu tenho o meus direitos assim como tens o de ser obsceno com quem livrou-te a cara do abismo. Sir Jousuke, não cometa nenhum engano quanto a isso. Podes não ter visto, podes não saber, mas quem te libertou da perdição de ti mesmo fui eu. E com a facilidade de um capricho posso lhe lançar ali novamente, num único instante, e terás de certeza de conhecer a alma a qual é dada a maior punição (2). Estou a tentar ser teu aliado, não teu amigo. Eu aceito que não gostes de mim, que tenhas suas opiniões a meu respeito, pois te trato enquanto ser humano e não enquanto marioneta que estás a ameaçar a se tornar, não por seres fraco de espírito, mas, pelo contrário, por seres demasiado forte, e por estares confiante da tua força. Eu percebo a tua obsessão por ser independente e por não estar sob o controle de ninguém, está a transparecer na sua voz. Mas não penso que, num plano moral, isso te conceda por tal a permissão de tratar os outros tal e qual subordinados. Aparentemente ser parte do Concelho já funciona tal um vírus, e logo isso se instala em ti, fruto de suas paixões exacerbadas. Bem poderiam escrever "Abandonai" nos portões do Concelho (2). Eu tenho meus direitos, meu direito de falar e de pensar. Meus direitos não se resumem a aparecer na Esquadra como um cão, e apreciaria se me tratasse com o devido decoro. Não há sorte a qual puxar para quando, entre os tolos e os anjos, encontra-se apenas a disposição para o azar. - o discurso de Caster foi sereno, palavra por palavra entoada perfeitamente.
- Spoiler:
(1) Referência ao poeta Alexander Pope do Século XVIII, que escreveu "fools rush where angels fear to tread"
(2) Outras referências a poesia, desta vez poesia renascentista de Dante Aligheri que, no Século XV, escreveu em La Divina Comedia "Aquela alma a qual é dada a maior punição" em referência a Judas Escariotes e "Abandonai toda a esperança aquele que pisar aqui" nos portões do Inferno.
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