[Habitação] Casa de Jean Mustang
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[Habitação] Casa de Jean Mustang
RESIDENCIA MUSTANG
Uma simples casa residencial de um piso apenas (rés-do-chão). De estilo ocidental e branca com um telhado de duas águas.
Possui dois quartos, uma cozinha, uma sala de estar e uma casa-de-banho.
- Spoiler:
Gohan- Mensagens : 472
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Após terem ficado até de manha no bar Miya arrastara Jean para a sua casa e atirara-o para cima da cama. Também ela estava cansada e fora para o seu quarto dormir.
Haviam já passado umas poucas horas mas Miya estava já de pé. Dirigiu-se a cozinha comendo qualquer coisa e acordou Jean.
-Já são horas! - sobressaltado o rapaz levantou-se queixando-se quase imediatamente da sua cabeça - Dói não dói? - ela ria-se do rapaz que por tanto pouco que bebera se queixava ja da cabeça, e saiu do quarto dele.
Ainda gostava de ver se fosses tu a ter que usar a tua mente para controlar os teus poderes numa luta contra um cavaleiro de ouro.
Levantou-se, sempre com uma mão apoiando a cabeça como se ela tivesse um peso enorme. Com passos pesados dirigiu-se a casa de banho, lavou a cara e foi ter com Miya.
-Jean...Eu preciso de um favor teu. - ela tivera oportunidade no bar mas razões de motivo maior não lhe permitiram que fala-se com Alibaba - Podias usar a tua telepatia para falar com o Alibaba, por favor?
O pedido fora tão repentino que Jean nem teve tempo para digerir, Contactar o Alibaba?? - olhou para a Exorcista de cenho carregado enquanto se sentava.
-Sim, eu preciso urgentemente de uma katana. E sei que o Alibaba é um bom ferreiro. - ainda se sentia um pouco frustrada por ter tido a oportunidade e não a ter aproveitado.
-Hmm. Seria mais fácil se fossemos contactar o rapaz que cuida do bar... - levou as mãos a cabeça massajando as têmporas - Não estou em condições de contactar ninguém telepaticamente por uns tempos. - já estava a espera que Miya se fosse rir dele...
-Então eu irei lá falar com ele. - disse determinada- Preciso mesmo de uma espada, ando a ficar destreinada. Preciso de praticar. Até logo. - deu um beijo na testa do rapaz que via como a um irmão e levantou-se saindo de casa em direção ao bar de Alibaba.
Enquanto isso Jean adormecia novamente no sofá da sala.
Haviam já passado umas poucas horas mas Miya estava já de pé. Dirigiu-se a cozinha comendo qualquer coisa e acordou Jean.
-Já são horas! - sobressaltado o rapaz levantou-se queixando-se quase imediatamente da sua cabeça - Dói não dói? - ela ria-se do rapaz que por tanto pouco que bebera se queixava ja da cabeça, e saiu do quarto dele.
Ainda gostava de ver se fosses tu a ter que usar a tua mente para controlar os teus poderes numa luta contra um cavaleiro de ouro.
Levantou-se, sempre com uma mão apoiando a cabeça como se ela tivesse um peso enorme. Com passos pesados dirigiu-se a casa de banho, lavou a cara e foi ter com Miya.
-Jean...Eu preciso de um favor teu. - ela tivera oportunidade no bar mas razões de motivo maior não lhe permitiram que fala-se com Alibaba - Podias usar a tua telepatia para falar com o Alibaba, por favor?
O pedido fora tão repentino que Jean nem teve tempo para digerir, Contactar o Alibaba?? - olhou para a Exorcista de cenho carregado enquanto se sentava.
-Sim, eu preciso urgentemente de uma katana. E sei que o Alibaba é um bom ferreiro. - ainda se sentia um pouco frustrada por ter tido a oportunidade e não a ter aproveitado.
-Hmm. Seria mais fácil se fossemos contactar o rapaz que cuida do bar... - levou as mãos a cabeça massajando as têmporas - Não estou em condições de contactar ninguém telepaticamente por uns tempos. - já estava a espera que Miya se fosse rir dele...
-Então eu irei lá falar com ele. - disse determinada- Preciso mesmo de uma espada, ando a ficar destreinada. Preciso de praticar. Até logo. - deu um beijo na testa do rapaz que via como a um irmão e levantou-se saindo de casa em direção ao bar de Alibaba.
Enquanto isso Jean adormecia novamente no sofá da sala.
Gohan- Mensagens : 472
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Jean estava a meditar quando Miya chegara a casa e não reparara na chegada da rapariga.
-A curar a ressaca? - perguntou rindo.
Jean abriu os olhos vendo Miya, acabando por se levantar. Sim, a curar a ressaca. Como podes ver, bateu forte.
Sala e cozinha estavam juntas numa so divisão, e Jean deslocou-se a cozinha para beber um copo de água. Miya ficou a olhar para ele como se tivesse acreditado no que ele tinha dito, mas não comentou nada achando ja ter gozado o suficiente com ele.
-Já tratei o assunto da espada. O amigo do Alibaba levou a minha bainha para poderem tirar medidas e... Não sei quanto tempo vai demorar até chegar a espada. - estava já de saída novamente - Anda, vem comigo.
-Hum? Ir onde?, perguntou o rapaz não percebendo o que ela queria, Anda, vamos até a floresta treinar.
Eu devia era ir procurar o Jousuke. Um pequeno treino, e depois vou ter com ele., Ok, vamos lá.
-A curar a ressaca? - perguntou rindo.
Jean abriu os olhos vendo Miya, acabando por se levantar. Sim, a curar a ressaca. Como podes ver, bateu forte.
Sala e cozinha estavam juntas numa so divisão, e Jean deslocou-se a cozinha para beber um copo de água. Miya ficou a olhar para ele como se tivesse acreditado no que ele tinha dito, mas não comentou nada achando ja ter gozado o suficiente com ele.
-Já tratei o assunto da espada. O amigo do Alibaba levou a minha bainha para poderem tirar medidas e... Não sei quanto tempo vai demorar até chegar a espada. - estava já de saída novamente - Anda, vem comigo.
-Hum? Ir onde?, perguntou o rapaz não percebendo o que ela queria, Anda, vamos até a floresta treinar.
Eu devia era ir procurar o Jousuke. Um pequeno treino, e depois vou ter com ele., Ok, vamos lá.
Gohan- Mensagens : 472
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Depois de sairem da floresta e de terem atravessado a cidade de Fuyuki até ao outro lado haviam finalmente chegado há casa.
-E é aqui. Esta mesmo. - disse apontando para uma casa de estilo ocidental, de apenas um piso de coloração branca. O telhado era de duas águas dando simplicidade a casa.
-E é aqui. Esta mesmo. - disse apontando para uma casa de estilo ocidental, de apenas um piso de coloração branca. O telhado era de duas águas dando simplicidade a casa.
Gohan- Mensagens : 472
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Mas que local adorável, Milady Miya. É adequada aos moradores. - comentou Caster ao visualizar a casa junto de sua Master e da companheira, deixando implícito que considerava a exorcista adorável. Ficou a analisar o terreno por momentos, como um homem de sua postura era adequado de fazer, sempre pensando e nunca deixando um detalhe para trás.
É fofa, nya. Muito obrigada por nos deixarem ficar aqui por um tempo, nya, a tragédia nos pegou despreparados. Prometemos sair logo e não incomodar, nya. - garantiu Azaka, encantada mais com a ideia de moradia do que com a casa.
É fofa, nya. Muito obrigada por nos deixarem ficar aqui por um tempo, nya, a tragédia nos pegou despreparados. Prometemos sair logo e não incomodar, nya. - garantiu Azaka, encantada mais com a ideia de moradia do que com a casa.
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
-Estejam ha vontade. - disse sempre com o seu sorriso.
Caminhou na direção da entrada e abriu a porta entrando, esperando que Azaka e Caster entrassem também.
-Bom, isto é a vista por dentro. Tem o necessário, finjam estar em casa, e alguma coisa digam-me a mim ou ao Jean.
Caminhou na direção da entrada e abriu a porta entrando, esperando que Azaka e Caster entrassem também.
-Bom, isto é a vista por dentro. Tem o necessário, finjam estar em casa, e alguma coisa digam-me a mim ou ao Jean.
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Conforme adentravam na casa, sua admiração não parecia transfigurar, a sempre constante no brilho dos olhos da nekomata, a silenciosa e culta do vampiro, que alternava entre a casa e olhares rápidos e discretos para a exorcista, sempre tomando o cuidado de não se exceder.
Muito Obrigada, Miya-chan, nya!
Grato por adotar estes órfãos perdidos, Milady. Tens eterna gratidão e graça.
Muito Obrigada, Miya-chan, nya!
Grato por adotar estes órfãos perdidos, Milady. Tens eterna gratidão e graça.
Mysterion- Mensagens : 655
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Miya corou um pouco. Não estava habituada a tanta gratidão para com ela.
-Sei que fariam o mesmo por mim se precisasse. - disse dirigindo-se há sala.
-Este...Bem... É o nosso sofá. Penso que será aqui que iram ficar. - disse de um modo desculpado mas que ao mesmo tempo demonstrava uma ponta de gozo.
-Sei que fariam o mesmo por mim se precisasse. - disse dirigindo-se há sala.
-Este...Bem... É o nosso sofá. Penso que será aqui que iram ficar. - disse de um modo desculpado mas que ao mesmo tempo demonstrava uma ponta de gozo.
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Eu faria.
A resposta de Alucard foi ofuscada pela expressão fascinada de Azaka pelo sofá, que realmente lhe parecia uma bela casa de descanso. O vampiro pareceu apreciar a troça de Miya, pois abriu um sorriso sarcástico de quem estava na brincadeira. Infantil e inocente, a Nekomata se sentou no sofá.
Macio, nya.
A resposta de Alucard foi ofuscada pela expressão fascinada de Azaka pelo sofá, que realmente lhe parecia uma bela casa de descanso. O vampiro pareceu apreciar a troça de Miya, pois abriu um sorriso sarcástico de quem estava na brincadeira. Infantil e inocente, a Nekomata se sentou no sofá.
Macio, nya.
Mysterion- Mensagens : 655
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Miya apreciava em Azaka o facto de parecer estar constantemente a re-descobrir o mundo, a sua inocente forma de ser.
Sentou-se ao lado dela sorrindo, Não se importam então de dormir aqui?, perguntou olhando para Azaka e depois para Caster que continuava de pé.
Sentou-se ao lado dela sorrindo, Não se importam então de dormir aqui?, perguntou olhando para Azaka e depois para Caster que continuava de pé.
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Nah, nya. Estamos muito felizes, nya.
De facto, não poderíamos pedir por algo melhor. Somos gratos. - e, ao dizer isso, Caster pegou na mão de Miya com gentileza e se curvou, beijando-a e logo se afastou. - Se não se importam, acho que vou apreciar um pouco a vista de fora. Com licença. - deu esta desculpa e se retirou da casa, sentando-se no lado de fora, observando o que estava ao seu redor como se nunca tivesse testemunhado igual.
De facto, não poderíamos pedir por algo melhor. Somos gratos. - e, ao dizer isso, Caster pegou na mão de Miya com gentileza e se curvou, beijando-a e logo se afastou. - Se não se importam, acho que vou apreciar um pouco a vista de fora. Com licença. - deu esta desculpa e se retirou da casa, sentando-se no lado de fora, observando o que estava ao seu redor como se nunca tivesse testemunhado igual.
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
O ato cavalheiresco de Jack fez Miya corar a olhos vistos. Não por ser ele, mas pelo simples facto de alguém lhe estar a fazer algo.
-Sinto-me lisonjeada. - disse enquanto fez uma pequena vénia. Tinha aprendido as boas maneiras no templo, mas há muito que esquecera maior parte.
Caster saiu depois de casa, e Miya virou-se para Azaka.
-Azaka, como é que conheceste o Jack mesmo?
-Sinto-me lisonjeada. - disse enquanto fez uma pequena vénia. Tinha aprendido as boas maneiras no templo, mas há muito que esquecera maior parte.
Caster saiu depois de casa, e Miya virou-se para Azaka.
-Azaka, como é que conheceste o Jack mesmo?
Gohan- Mensagens : 472
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Ele caiu do céu feito um anjo caído e bêbado, nya. - respondeu a Nekomata de forma não-sarcástica. - Miya-chan? Sentiste arrepios, sentimentos, estás feliz, nya? - perguntou. Não diferenciava um beijo na boca de um na mão.
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Miya sorriu com a pergunta que Azaka lhe fez.
-Sim Azaka, estou feliz. - sorriu. Lembrou-se então do que acontecera entre Azaka e Jousuke e o seu sorriso ficara um pouco sem jeito - Azaka... Quando o Jousuke te beijou. Sentiste algo que não conseguisses controlar? Mesmo que fosse vontade de lhe bater? - Miya achava estranho que Azaka não tivesse a perceção do que é um sentimento, ou de quando demonstrar felicidade...
-Sim Azaka, estou feliz. - sorriu. Lembrou-se então do que acontecera entre Azaka e Jousuke e o seu sorriso ficara um pouco sem jeito - Azaka... Quando o Jousuke te beijou. Sentiste algo que não conseguisses controlar? Mesmo que fosse vontade de lhe bater? - Miya achava estranho que Azaka não tivesse a perceção do que é um sentimento, ou de quando demonstrar felicidade...
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Não, nya. Nada em especial, nya. Apenas não o percebi, nya. - apesar de ter intelecto desenvolvido (deveria ser de ter parte da alma de Shiki, que a criou), Azaka realmente não parecia ter muita instrução emocional. Ela percebia o mundo através de conceitos somente.
- Spoiler:
Eu lhe dou minha sombra na aposta.
Assim disse a bruxa, cujo riso infernal lembrava muito de um soprano desafinado, e que repetia como se sua língua negra não passasse de uma corda partida. A localização não era uma planície a ser batida pelas ondas de um mar tempestuoso, como a aparência petrificada da criatura prometia, mas o fundo de um moinho de vento estranho, o único, Alucard havia constatado, que ainda girava. O vampiro já tinha encarado os mais estranhos desafios, e ainda estava longe de conseguir sair daquela vila, quem dirá chegar ao Castelo que era seu por direito.
A bruxa, de olhos brancos como o reflexo da lua cheia na água do lago, fitou-lhe sem sarcasmo, sem interesse, sem fúria, sem nada. O interior do moinho era frio, e a cor da madeira que lhe compunha, quanto mais tempo Alucard passava lá dentro, escurecia, como se apodrecesse e dias se passassem em segundos.
Cansei de debater com vocês bastardos. Qual a aposta? – Alucard já se adequava. Os desafios que lhe eram propostos iam desde testes de criatividade a inteligência a pura capacidade mágica. Tivera que decifrar enigmas em músicas, estender seu poder mágico além do esperado, e enganar sua própria natureza humana. Podia esperar qualquer coisa a partir dali.
Água. – a bruxa sibilou, como uma serpente e, naquela escuridão, Alucard podia enxergar sob seu corpo o formato de uma larga serpente, como um basilisco. – Este moinho necessita de água. – a bruxa disse. – Mas a água que possuo, a água que recolhi daquele rio poluído, não serve para este moinho.
Não vou andar quilômetros atrás de outra fonte de água.
Não é preciso. – a bruxa assegurou. Não possuía o caráter irritante e violento das outras entidades que encontrara, mas o seu tom de morte frio lhe fazia sentir desconforto. – Do outro lado do rio, ali, escondido, está um vaso da mais pura água azul. Ela repousa, límpida e pura, mas eu não posso cruzar o rio. Preciso que o cruzes para mim.
Se eu o fizer, concedes uma parte do teu poder para mim, poder o bastante para seguir a rota. – Alucard havia descoberto, enfim, que a estrada de pedra estava a tirar seus poderes, a lhe puxar as energias, e vencer aqueles desafios era o único meio de manter sua alma e a caminhada, ou teria seu Reality Marble selado.
Temos um pacto.
Apertaram as mãos, e, em algum lugar, um relâmpago silencioso sibilou.
Atrás do moinho de vento, conforme foi guiado pela bruxa estranha, se deparou com um rio da água mais suja e negra que já vira... Água sólida, de pura textura, como se passasse de algum piche violento, não muito diferente em aparência da substância com a qual preenchera o cadáver no primeiro desafio. Podia pegar um pouco na mão, e sua mão branca desapareceria no escuro, e nunca mais retornaria. Era um abismo corrente, e, se pisasse nele, morreria. A largura impedia que saltasse sobre ele, mesmo com a assistência de sua sombra.
Do outro lado, um vaso de ouro. Caster apontou para o vaso.
Atravesso, pego aquilo, volto, e venço?
A bruxa não respondeu, o que pareceu estranhamente afirmativo.
Após um minuto pensando no que fazer, os circuitos mágicos dele começaram a ferver. A presença da bruxa deveria lhe aterrorizar, mas nada disso aconteceu, e logo a atmosfera do local foi substituída por um ar menos pesado, um silêncio mais agradável de paz, tudo a se passar na mente dele. Prosseguiu seu processo sem se desviar dele por um instante, a sensação de ferro quente em sua espinha sendo suplantada pelo sempre familiar frio alienígena, a sensação de uma escuridão gélida que começava a tomar formato. Conforme prosseguia seu processo, sua longa e estranha sombra começava a se locomover, começava a se reforçar e mudar de forma. Formigava de vermes e aranhas a lhe incrustar o formato, não diferente das criaturas que Alucard uma vez teve de consumir em nome da sobrevivência.
Esta é a extensão de tua alma, Alucard Brunestud? – perguntou a bruxa, ao observar as mais estranhas e revoltantes criaturas que a sombra de Alucard formava diante de si, quase que apagada. A luz da lua vermelha invadia as costas do rapaz e prolongava sua figura.
Nunca, Bruxa. Esta é a extensão da tua alma fraca. É tudo que preciso para vencer o desafio. – ele lançou um olhar para a bruxa que parecia de vidro... Não havia emoção, nada, além de escuridão. - Não és merecedora de testemunhar o que sou. Nenhum destes cães plebeus que se intrometeram em minha estrada são.
E com este anúncio, Alucard deu o primeiro passo para dentro do rio de morte.
Seu pé não afundou. Pelo contrário, permanecia perfeitamente sobre a água venenosa que espirrava, não... Aquela substância não era água, mas pura emoção negativa, fúria, ódio, tudo que podia assaltar a mente de uma pessoa e lhe conduzir ao pecado. No entanto, o vampiro era familiar com o pecado. Uma larga aranha se fez de sua sombra, e suas pinças começavam a formular no ar rotas, caminhos por onde pisar, como uma ponte que revestia os pés do vampiro. Aquela sombra era conduzida não pelo terror psicológico que formava aquele abismo tóxico, mas sim de uma determinação tão fria quanto os olhos da bruxa, uma determinação de não apenas conter aquilo, como um nobre cavaleiro, mas também subverter... Dominar todas as suas emoções, e usá-las para destruir, matar, construir, viver. Aqueles eram os objetivos de Alucard, afinal, e aquela era a razão que subjugava a emoção e permitia que o rio fosse cruzado.
Usar a sombra para revestir os pés... Quão mundano.
Soluções mundanas para solucionar os problemas de vermes mundanos. Da próxima vez que estiver disposta a fazer um acordo, bruxa, pense nele. – recomendou Alucard, enquanto cruzava, uma camada sólida de sombra em seus pés caminhando sobre a enorme aranha que havia criado. Cruzou através de suas pinças, e não a desativou nem ao pisar na grama verde e fresca do outro lado do rio corrompido. Com delicadeza, abaixou-se e recolheu o vaso com ambas as mãos, cujo brilho dourado fez o cenário se retrair com se fosse venenosa tanta beleza. Com calma, retornou para a bruxa, e lhe entregou o vaso em mãos, este que foi recolhido com hesitação. - Sua água, verme.
A bruxa fitou o vaso como um estranho, e assentiu. A aranha que cobria a água retornou a assumir sua forma regular, e a sombra que revestia a sola dos pés de Alucard voltaram a construir sua imagem normal.
Ensinaste um belo truque, obrigado. Agora minha porção do acordo.
Ele pisou, e a sombra da bruxa se recolheu para dentro de si. Ele inspirou como se o ar tóxico da vila fosse o mais puro que já experimentou, e seguiu seu caminho.
Alucard Brunestud. Encontrar-nos-emos novamente, e terei um desafio novo para ti.
Leve o vaso de ouro da próxima vez, quando terminar de beber a água. – pediu Alucard, sem se virar. - Eu gosto de ouro, e tuas mãos sujas não o merecem. Eu vou arrancar dedo teu por dedo teu, lança-los na terra para os vermes, e reaverei este vaso apenas para mim, para ser minha taça de vinho.
Matarias por uma taça de vinho?
Um ser deplorável como ti não está vivo o bastante em primeiro lugar. – e desceu pela estrada de pedra.
Mysterion- Mensagens : 655
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
O sorriso de Miya acabou por se desmoronar, ficando um pouco triste olhando para a rapariga. Ela não sabia o que era felicidade ou até mesmo ódio... Faltava aquela rapariga algo para a tornar mais humana, o que Miya podia entender daquilo era que a sua alma estava corrompida.
-Com o tempo vais aprender a lidar com as pessoas. Sei que sim. - na verdade não sabia se o que dizia era verdade, talvez não, talvez sim. De qualquer forma sorriu para Azaka e abraçou-a para confortar a rapariga, mas também para tentar perceber de que forma reagiria. Queria tentar torna-la uma pessoa dita "normal" e para isso precisaria de a entender.
-Com o tempo vais aprender a lidar com as pessoas. Sei que sim. - na verdade não sabia se o que dizia era verdade, talvez não, talvez sim. De qualquer forma sorriu para Azaka e abraçou-a para confortar a rapariga, mas também para tentar perceber de que forma reagiria. Queria tentar torna-la uma pessoa dita "normal" e para isso precisaria de a entender.
Gohan- Mensagens : 472
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Azaka aceitou o abraço, sem fechar os olhos por um instante que fosse, apenas fitando o infinito como se não compreendesse o ato ou sua necessidade. Lentamente, como resposta, envolveu a outra num abraço também. Não foi um movimento de todo mecânico, provando que sim, ela tinha inteligência emocional como se fosse humana, mas sua mestra nunca pediu por isso.
Eu não acho que sou uma Pessoa, nya. Eu não acho que se possa aprender isso, nya. - respondeu com calma. Não havia uma nota sequer de tristeza em sua voz... Era apenas uma constatação.
Eu não acho que sou uma Pessoa, nya. Eu não acho que se possa aprender isso, nya. - respondeu com calma. Não havia uma nota sequer de tristeza em sua voz... Era apenas uma constatação.
Mysterion- Mensagens : 655
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
-Azaka, és uma pessoa como todas as outras, mais gira e fofa que muitas. - continuou abrançando a rapariga - Mas tens razão, não é algo que se aprende. É algo que se descobre por si mesmo.
Lentamente, largou então Azaka.
Lentamente, largou então Azaka.
Gohan- Mensagens : 472
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
... Sim, eu acho. - Azaka teve a sabedoria de se retrair daquela discussão, não traria nenhum bem. - Pelo menos Jack parece que está a se adaptar, nya.
- Spoiler:
O som de tiros era a única coisa que lhe chamava atenção naquele local esquecido por Deus e pelo Diabo. Ecoava com a freqüência de chuva de granizo, cada pedra de gelo dando o seu apropriado batuque. Já, até onde sabia, se distanciava da vila fantasma após seu encontro com a bruxa que jurara vingança contra o rapaz pelo seu desrespeito. Não podia se importar menos... Todos em seu caminho para o Castelo poderiam ser trucidados.
A presença que seu novo instinto sentia por perto não possuía o aspecto dos anteriores. Claro, seu aroma era o de um corpo carbonizado e sua presença sem dúvida amaldiçoada, mas não parecia ser de malícia. Era apenas um pobre coitado, deduziu, e, por curiosidade, se desviou da estrada de pedra, prosseguindo por um monte de grama com o passo determinado. Conforme se aproximava, os tiros não pareciam ficar mais altos... Estavam menos freqüentes. Fosse quem fosse que portava uma arma de fogo, tinha sentido a presença de Alucard e estava a aguardar para ver do quê se tratava.
O primeiro encontro das duas figuras estava longe de ser hostil. Para o atirador, havia se deparado com um rapaz estranho por ali, de pele pálida, cabelos de neve, olhos vermelhos e roupas negras, um adolescente perdido mas que parecia carregar muito mais tragédia, sabedoria, experiência e outras do que sua idade. Soube num momento que aquele rapaz estava vivo já há séculos.
Alucard, por outro lado, testemunhou a primeira representação verdadeira do demônio em sua vida: uma figura musculosa, vermelha em todos os lados possíveis, com um enorme punho de pedra e um revólver maior ainda na outra, tão grande que lembrava as espingardas modernas. Seus chifres pareciam ter sido cerrados, e assim foi. O resto de sua expressão, por outro lado, eram humanos: parecia apenas um homem de trinta anos, fora suas feições demoníacas. Usava um largo sobretudo.
Sup. – disse o demônio em jargão quase adolescente.
Boa e longa noite. Alucard. E tu és Sir...
Chama-me de Abdul, que Sir não me cai. Eu te conheço, Alucard.
Isto está a se tornar comum de ouvir. Ambas as coisas. – reclamou.
Eu sei, isto é uma puta treta, mas não há o que se fazer, parceiro.
Então vamos, my mate.
Vamos onde? Praí?
Para a aposta. Venço-te em algum desafio idiota, ganho tua sombra, certo?
That seems like the devil’s due, yah. É isto mesmo. Desce aqui, companheiro.
Alucard de alguns passos desceu até a encruzilhada (1) e se encontrou com Abdul, que mantinha uma expressão calma e gozada. Parecia muito mais amistoso do que as outras criaturas que proliferavam na alma do rapaz. Cumprimentaram-se assim que estavam um ao pé do outro, como amigos, e Abdul ergueu o largo dedo de pedra na direção de um alvo colorido que, num tripé, era uma figura estranha naquele ambiente seco de pesadelos. Pertencia mais num pub irlandês da época do vampiro do que naquela terra árida, cartunista, surreal. Avaliou a distância de alguns metros entre ele e o alvo.
Conheces tiro-ao-alvo, parceiro? – perguntou Abdul numa voz calma.
Os arqueiros praticavam na minha época.
Abdul apontou para outro alvo, uma segunda figura estranha naquele cenário que, por mais distintos que fossem os sujeitos ali entre si, pareciam se encaixar no ar tóxico da noite como complementares. O alvo foi logo destruído por um tiro flamejante de chamas vermelhas e negras, que ecoou do fundo do enorme revólver de Abdul, que logo assoprou o trilho de fumaça que subia para o céu noturno.
Hoje em dia se faz com armas, parceiro. Há cinco pontos naquele alvo, vês? É só atirar em cada um deles, parceiro, e minha sombra é tua.
Parece fácil. Dê-me a arma.
No fucking way. Eu gostaria muito, parceiro, mas Boa Samaritana só escuta a mim. Tens de arranjar a tua própria arma.
Posso ao menos ver a arma direito, my mate?
Abdul, como pedido, colocou a arma nas mãos de Alucard. O vampiro teve que primeiro tomar o cuidado para não cair no chão, tamanho o seu peso. Aquele metal era sobrenatural, sem dúvida, e a força que Abdul tinha que possuir para a manejar com facilidade só poderia ser comparável. Segurando com ambas as mãos, Alucard visualizou o alvo e começou a tatear a arma.
Cuidado para não a disparar, parceiro.
Eu sei. Tenha calma, my mate. Só estou... Pegando sua silhueta.
Alucard nunca tinha considerado fazer algo como materializar uma arma de fogo com sua sombra, e usar balas do mesmo material estranho, mas a situação pedia tal feito. Primeiro acariciou a arma com cuidado, analisando sua estrutura interior e sua espessura, como se quisesse marcá-las em seu cérebro. Para prolongar sua disciplina e atenção, ele suspirou, e a noite pareceu aquecer conforme seus circuitos mágicos tinham energia vital, energia de quem ele era, a flutuar através deles, e logo eram substituídos pelo calor intenso de metal em seu cérebro, aguçando seus sentidos. Em algum local, o rugido de Baskerville flutuou no ar, e lhe despertou.
Obrigado, my mate. – agradeceu e devolveu a arma poderosa para Abdul, que a aceitou confuso. - Podes repetir aquela pose que fazes para atirar? – outro pedido estranho que foi atendido. Abdul virou o corpo e estendeu o braço com a arma erguida na direção do alvo. Notou que Alucard assumia a exata mesma posição.
E Abdul percebeu que algo mudava no vampiro. Que os circuitos mágicos a ressoar dentro de si devolveram o frio a noite eterna, aquela noite imperecível, e que sua presença começava a parecer maior, mais aterradora. Sua sombra que antes estava normal começou a dançar e a subir pelo braço de Alucard como uma serpente esguia, que a enrolava como uma faixa e chegava a ponta dos dedos. Começava a bombear quantidades maiores de poder mágico, e isso recheava a sombra, cada vez mais tangível, visceral, maior. O vampiro estava de olhos fechados, cerrados, como se bloqueasse o mundo exterior apenas para manter o desenho da Boa Samaritana em sua mente.
A sombra começava a flutuar no ar, independente do corpo de Alucard, e começava a se re-ajeitar como alguma massa a ser moldada. O cano, o cão, o martelo, tudo tomava forma diante de si, e, logo, repousava na mão estendida do Servant uma cópia quase perfeita da Boa Samaritana.
Posso ver uma bala? – perguntou para Abdul, e sim, podia. O demônio retirou munição da Boa Samaritana e pousou na outra mão de Caster, que começou o mesmo processo. Logo, haviam balas feitas da mais pura sombra a repousar na mão aberta dele, que logo foram colocadas dentro do revólver gigantesco.
Vais conseguir atirar?
Digamos que eu tenha boa visão e não é a primeira vez que seguro algo assim. – respondeu o vampiro sem nada mais dizer.
Atingiu o primeiro ponto do alvo. A bala ricocheteou pelo ar com a violência de um canhão rasgando o ar, deixando um escuro ponto no meio do arco colorido. O peso da sua arma, o ricochete, no entanto, trouxe complicações.
Seu braço ardeu de dor diante do primeiro tiro, e ele caiu para trás, sem esperar tamanha força. Abdul o ajudou a se reerguer com cuidado, como se tratasse de um bom amigo, e lhe ajudou a manter o equilíbrio.
Não é tão fácil, é, parceiro?
Não, my mate. Mas eu sou burro demais para ligar para dificuldades.
Uma outra sombra começou a escalar pelo braço que segurava a arma, como a primeira, e se tornou seu suporte. Abdul ficou admirado como Caster não apenas prosseguia em direção do Castelo, mas aprendia algo novo a cada desafio, e como usava o que aprendia para superar outros. O segundo tiro ressoou pela encruzilhada e cruzou o segundo ponto no alvo, deixando outro ponto escuro e destruído em seu lugar. O ricochete da arma levou Alucard para trás, mas ele não largou a arma violenta, e uma terceira sombra começou a envolver seus pés para mantê-lo parado.
Terceiro, quarto e quinto tiro em sucessão. Suor frio corria pelo rosto de Alucard, mas ele havia tido sucesso. Desfez a arma e as sombras que lhe sustentavam.
Belos truques, parceiro. Foi trapaça, mas belos truques.
Do que adianta poder usar a Razão se não podes a usar para fuder os outros? – perguntou Alucard.
Os dois se cumprimentaram em sinal de respeito, Alucard pegou um pedaço da sombra de Abdul, e seguiram caminhos separados.
(1) Encruzilhadas, no folclore tradicional, são o local onde se encontra o Diabo para fazer pactos.
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Miya entendeu a mudança que Azaka fizera no assunto e acomodou-se no sofá.
-Ele parece ser uma pessoa com facilidade em integrar-se. - comentou - Além disso, é um cavalheiro. Pensava que as boas maneiras se tinham perdido.
-Ele parece ser uma pessoa com facilidade em integrar-se. - comentou - Além disso, é um cavalheiro. Pensava que as boas maneiras se tinham perdido.
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Provavelmente estão, nya. - pensou a Nekomata, considerando todos os factores. Jack Seward, em sua atitude, não parecia confundir o antiquado com o moderno, desde sua forma léxica de falar ao seu sarcasmo contemporâneo e seu cortejo de Miya. - Jean-sama parece se admirar com ele. Jousuke-sama e ele possuem desavenças, embora deva ser mais pelo momento emocional actual dele, nya. Edward-sama parece se familiar com ele. Nossa parceria está a ir bem, nya. E vocês dois parecem ter empatia especial, nya. Ele parece bastante fascinado contigo. - embora Azaka estivesse longe de considerar o fascínio de Caster algo seguro. Embora ele não parecesse capaz de fazer mal a outro ser, ou pelo menos não disposto, havia algo de esotérico na forma dele de pensar que a arrepiava até certo ponto.
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
-Fascinado comigo? - Miya deu uma pequena gargalhada - Não Azaka.
O seu ultimo comentário saíra um pouco inseguro, quase como se Miya quisesse estar errada.
Ja o contrário...
O seu ultimo comentário saíra um pouco inseguro, quase como se Miya quisesse estar errada.
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Ele parece, nya. Olha bastante para ti e parece aproveitar a tua companhia, nya. Não estás fascinada por ele, nya? Não sentiste arrepios, nya? - Azaka não tinha a intenção de provocar Miya, apenas inclinava a cabeça para o lado confusa, tentando perceber as relações humanas. Aos olhos dela os dois tinham interesse mútuo, mesmo que a Nekomata não percebesse a natureza deste interesse, e muito menos o que estava a implicar.
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
A pergunta de Azaka deixara a rapariga um pouco desconfortável, talvez porque fosse verdade.
-Eu? Hmm!... - estava a engasgar-se um pouco a falar, e a expressão inocente e confusa de Azaka não ajudava - Sim, talvez eu o ache fascinante. - disse olhando para cima.
-Eu? Hmm!... - estava a engasgar-se um pouco a falar, e a expressão inocente e confusa de Azaka não ajudava - Sim, talvez eu o ache fascinante. - disse olhando para cima.
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Re: [Habitação] Casa de Jean Mustang
Então está tudo bem, nya. Pessoas deveriam ser interessantes, nya. - fez-se claro que Azaka não fazia mesmo ideia do que implicava. - Nya nya. Estás desconfortável, nya?
- Spoiler:
Um abutre. Apenas esta descrição podia ser concebível para a estranha criatura que, durante a caminhada de Caster para sair da gigantesca vila, cobriu a lua vermelha e estendeu sua sombra pesarosa e ameaçadora para ser enxergada de qualquer ponto daquele local. Ela gritou, não urrou, gritou, rugiu, implorou, proclamou seu reino nos céus. O grito foi capaz de ensurdecer e parecia um instrumento de ópera a declarar que sim, a tempestade viria, e que os deuses se curvariam, e que seu crepúsculo refletiria nos lagos de todo o planeta.
Alucard não suportava aquilo. Estava caminhando há tempo pela vila que nunca prometia acabar, e a estrada de pedra pareceu tremer diante do grito de vitória da criatura. Tinha derrubado a todos os seus inimigos, havia consumido sua carniça fatal, havia crescido do sangue de seus inimigos como uma perfeita caçadora. E aquilo alucinava o Servant, pois aquele mundo era dele, e apenas ele tinha permissão de ter triunfo. Todos os outros deveriam se curvar ou gritar de dor ao serem esmagados. A única pessoa pela qual demonstrou simpatia naquele mundo insano era Abdul, e ele estava perdido além dos montes, sempre com seu revólver gigante. Agora a criatura pairava no ar, e lhe enfurecia.
O abutre começou a dançar pelos céus como um dragão, sua cabeça de rapina sempre na frente de suas asas demoníacas que planavam e repetiam seus movimentos. Podia num instante cruzar a vila, parecia ao menos, e tinha, de qualquer forma, ser abatida. Alucard não queria que ela morresse por ter lhe feito algo de errado, mas simplesmente pelo facto de que aquilo não merecia ser feliz. Era como a bruxa do moinho de vento.
O vampiro se voltou para os céus, e estendeu os braços. Assumiu a posição de quem carrega algo sobre o ombro, e seus circuitos mágicos, enfurecidos por aqueles gritos de triunfo, arderam e logo resfriaram, trazendo vida a sua sombra ameaçadora, que escalou pelo seu corpo e tomou forma entre seus dedos. Era parecido com uma espingarda, uma versão mais alongada da Boa Samaritana, e mirou com cuidado. Como antes, fez suporte com as sombras em suas pernas, que cada vez mais se assemelhavam a serpentes cruéis que se alimentavam de sua pele pálida.
Ora, estamos a ir um pouco para mostrar o maior bigode de vilão, huh?
Cale a boca. – ordenou Alucard de forma expressa, enquanto calibrava seu tiro. Pretendia ceifar o abutre de uma vez.
Não há vergonha de ser bonzinho, Alucard. Passaste mais de três séculos fazendo nada além de proteger os inocentes, sacrificar-se em nome do bem maior. Que vergonha há em atos deste tipo?
Não há. Há vergonha em passar três séculos acreditando que isso era o definitivo.
O primeiro tiro de sangue cruzou o céu como uma jóia radiante, indo violentamente contra a gigantesca sombra do abutre, este que, num movimento majestoso, bateu de suas asas e se elegeu ainda mais no céu, glorioso, a bala desaparecendo enquanto caía e era engolida por nuvens de névoa.
Ah, sim, o mais trágico dos erros da evolução humana. A auto-consciência. Nenhuma herói deveria a ter.
Se tiveres algo a dizer diz.
Eu na verdade espero o contrário. Não vais dizer nada?
E, assim que o segundo tiro ressoou no ar e falhou em atingir seu alvo, a presença de Outer Alucard se fez desaparecida.
Caster interrompeu sua sessão de tiros um instante para verificar o constructo de sombras, ver se havia alguma forma de lhe melhorar. No entanto, não conseguia se focar na arma sem pensar por si mesmo, um ato que sabia apenas conduzir a destruição.
Eu sou um homem maligno? Não, não posso, pois nenhum homem verdadeiramente maligno se pensa como sendo maligno. No entanto, ao assumir que compreendo as linhas entre o Bem e o Mal, apenas defino ter reconhecimento do que se trata ser a consciência humana, e assim posso facilmente ter traçadas estas linhas e ainda assim realizar atos malignos. Apesar disso, no momento em que decido que há atitudes boas e atitudes malignas, sempre me vejo disposto a cruzar a linha e fazer uma atitude boa, e posso assim me reafirmar como um herói depois de três séculos de vida. – debatia a semântica da moral consigo mesmo, enquanto seu terceiro tiro passava a raspar pela asa de rapina da criatura horrenda.
A criatura parecia paciente; não regia com violência diante da atitude de Alucard, apenas parecia aguardar para descobrir se seria abatida ou não. O rapaz nunca se permitia esquecer que aquele mundo era dele, e que cada um de seus habitantes representava uma faceta de si.
É Victoriano assumir que as questões do corpo estão intimamente relacionadas com a psicologia da alma. Esta aparência horrenda que possuo não significa que sou maligno, não tanto quanto a bruxa ou o abutre. No entanto, este seria o mesmo que um homem que bate no crânio do outro até a morte, abre seu cérebro, e denuncia que uma lasca de osso fora do local revela a predisposição do oponente a ser subjugado, para justificar seu darwinismo social. Então não posso ser definido por nenhuma das duas categorias no pensamento moralista.
O quarto tiro subiu aos céus assim como um pensamento obscuro subiu ao front da mente de Caster.
Por que ele era um Heroic Spirit?
Certamente era heróico no sentido original da palavra, um homem que comete ações extraordinárias, independente do caráter moral destas mesmas ações. Mas suspeitava que o Graal havia lhe escolhido por algum motivo além de seu recorde de feitiços.
Eu vim pois uma rapariga idiota queria se matar. E fiquei porque queria a impedir de o fazer. – respondeu para a noite fria, que apenas fez o vento bater em resposta.
Abaixou a arma de fogo, e as sombras retornaram para ele como chamas que recuavam.
Ergueu os olhos para a criatura horrenda que pairava no ar, os olhos minúsculos e bestiais, sem pensamento, fitando-lhe como os de uma criança, esperando que houvesse algum sentido naquilo. Trocaram os olhares por um longo instante, enquanto a figura se fixava na mente do rapaz.
O que foi, criatura horrenda como eu? Sou um vilão, assim como o abutre que se alimenta do pai de outra espécie para que seus filhotes se alimentem de outros filhotes. Está imposto na ordem natural do universo. – disse Alucard aos gritos para a besta que lhe espiava, ambos sozinhos na vasta noite. Começara a caminhar para frente, e sua sombra, como a aranha de sempre, escalava suas pernas, chegava ao dentro de suas costas, como se ameaçasse lhe empurrar até que batesse no chão.
Mas as sombras não lhe traíram. Elas se vangloriaram, como a luxúria de seu dono, e se estenderam, cruzando a colina de grande forma, duas massas negras que ganhavam os requintes de crisálidas de gelo. Conforme o rapaz avançava em seus passos, elas se recortavam, se moldavam, se congelavam, e imitavam o pequeno canto de asas. Imitavam as suas pequenas asas, quase angélicas em sua inocência, como o cerne do seu criador, e logo se prolongavam, logo se tornavam não muito diferentes das asas de corvo do abutre, dedicadas a proteger cemitérios e lugares da escuridão... Caster era um homem maligno, e seu dever, como o de todos os homens que se sabiam malignos, tinha como dever os impedir de alcançar os homens bons.
De um salto, ele se fez voar, com suas asas monstruosas. Num salto, ele ascendeu aos céus imaginários e, com nada mais que uma batida de asas para parar de subir, com imensas dores em suas costas, alcançou a figura do abutre.
Queres meus olhos? Podes ver, estão aqui para serem vistos. – assegurou o rapaz, enquanto o abutre se silenciava.
E, por um momento, o abutre lhe pareceu uma fênix.
As asas que lhe guiavam aos céus se desfizeram, e ele caiu. O anjo caído, era claro, quem mais seria? Uma larga sombra desceu dos céus e lhe recolheu na queda, pousou-lhe no chão quando estava paralisado, nutriu por ele, e partiu nos céus.
Não matei aquela porra. – questionou a si, e memórias de cada pessoa que não conseguiu salvar se silenciaram por um segundo.
Poder. Dinheiro. Sua Noiva. Percebera enfim que não os procurava por si próprio, mas os procurava para provar que três séculos... Que o bem que todos os heróis realizavam servia para algo, que o universo neutro podia ser derrotado ou podia ser puxado em concordância. Se não havia justiça naquele frio, bastardo e indiferente mundo, ele a pegaria e lhe colocaria onde o sol já não batia.
Ser Rei de si mesmo. Parece divertido.
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